ACADEMIA CURURUPUENSE DE LETRAS – “CASA DJALMA FRAZÃO”
“Deste torrão gerações se levantam
Sempre a irradiar pensamento novo
E a cantar, pescam e plantam,
Sendo em terra e mar um grande povo”
(Djalma Frazão)
No dia 26 de outubro de 2024, a cidade de Cururupu – “Princesa do Litoral” – vivenciou um fato histórico da mais alta relevância para o nosso Município. Nascia a ACADEMIA CURURUPUENSE DE LETRAS – ACL, cognominada “CASA DJALMA FRAZÃO”.
Membros integrantes da ACL (Foto: Divulgação)
Precisávamos preencher esta lacuna, pois Cururupu sempre foi berço de grandes historiadores, educadores, poetas, poetisas, folcloristas, artistas, políticos, pensadores, que sempre elevaram o nome da nossa Terra Santa, para além das fronteiras. O “Palácio das Festas”, sede administrativa e social da Associação dos Filhos e Amigos de Cururupu – AFAC, foi o cenário preparado para protagonizar o majestoso marco cultural de Cururupu.
Compuseram a mesa de honra dos trabalhos, o presidente da FALMA, Eudes Brito; o presidente da AMCLAM, Carlos Augusto Furtado Moreira, representando as demais Academias de Letras do nosso estado e visitantes; o presidente da Academia Vimarense de Letras, Agenor Gomes; o representante da Academia Maranhense de Letras, Natalino Salgado Filho; a ouvidora do Ministério Público do Estado do Maranhão, procuradora de Justiça, Sandra Lúcia Mendes Alves Elouf; a secretária da ACL, Marta Conceição da Fonseca Ferreira; e o prefeito de Cururupu, Aldo Luís Borges Lopes. Prestigiaram, ainda, o ato solene, também, as Academias de Viana, Matinha, Pinheiro, Itanuense de Minas Gerais, dentre outras.
A Academia Cururupuense de Letras – ACL, tem por finalidade o desenvolvimento e a difusão da cultura e da literatura cururupuense, a defesa das tradições literárias do Maranhão e, particularmente, de Cururupu, a perpétua renovação e revitalização do legado da cidade, o culto às origens e à sua formação pelas letras, a valorização do vernáculo e o intercâmbio com os centros de atividades culturais do Maranhão, bem como dos demais estados brasileiros e do exterior.
A “CASA DJALMA FRAZÃO” é composta por quarenta cadeiras, ocupadas por quarenta membros considerados imortais – uma imortalidade simbólica, é claro – que se refere mais à perenidade das obras do que à finitude dos autores. O número não é aleatório: remete aos quarenta dias do dilúvio bíblico, aos quarenta anos de peregrinação no deserto, uma simbologia que permeia diversas culturas e religiões. Os Patronos foram escolhidos de forma criteriosa, prestigiando filhos, amigos e outras personalidades, que dedicaram muito da sua vida para o desenvolvimento intelectual e cultural do povo cururupuense.
Os primeiros passos para a fundação da nossa querida ACL foram dados no ano de 2006, fruto de sonhos acalentados por diversos cururupuenses, dentre os quais, alguns integram hoje o nosso Sodalício. Cabe registrar o esforço e dedicação do saudoso poeta José Ribamar Feitosa, que empreendeu longa caminhada para que concretizássemos esse sonho.
Paulo Silvestre Avelar Silva, presidente da ACL (Foto: Divulgação)
A ACL enfrentará grandes embates para manter-se uma Instituição forte, em plena e saudável atividade cultural. É O NOSSO DESAFIO!!!
VIVA A NOSSA ACADEMIA CURURUPUENSE DE LETRAS – ACL!!!
*Paulo Silvestre Avelar Silva
Procurador de Justiça
Presidente da Academia Cururupuense de Letras
Membro da AMCLAM