NETO X NETO – Evangelista rebate Othelino e afirma que Carlos Brandão é favorável à causa dos professores

O líder do Governo na Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Neto Evangelista (União Brasil), se posicionou em relação aos precatórios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), na sessão plenária desta terça-feira (7). O parlamentar destacou que o governador Carlos Brandão está apenas cumprindo decisão judicial do ministro Nunes Marques, que garantiu o bloqueio de mais de R$ 400 milhões dos precatórios do Fundef devidos aos professores do Maranhão para pagamento de honorários a advogados contratados pelo Sinproesemma.

Neto Evangelista rebate acusações de Othelino Neto (Foto/Reprodução)

Neto Evangelista afirma que bloqueio dos 15% dos precatório do Fundef atende à decisão judicial e que Brandão é favorável à causa dos professores . “Sem dúvida nenhuma, o governador Brandão é favorável aos professores. Naturalmente que, na sua posição enquanto governador do estado, ele tem que ter a cautela necessária que o cargo exige, mas está fazendo as avaliações necessárias para o mecanismo que irá interpor nesse sentido. De modo que a decisão hoje do ministro Nunes Marques é essa, e cabe ao governador cumpri-la”, ressaltou o deputado.

O valor bloqueado refere-se a 15% de honorários que, segundo o sindicato, foram autorizados pelos profissionais da educação maranhenses, em assembleias regionais.

OTHELINO NETO ACUSA…

Já o deputado estadual Othelino Neto (PcdoB) ingressou, nesta terça-feira (7), com uma representação, junto à Procuradoria Geral da República, para que o procurador Paulo Gonet interponha recursos de agravos internos contra duas decisões, que ele considerou monocráticas, do ministro Kassio Nunes Marques, a respeito dos precatórios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef). Uma delas bloqueia 15% dos valores, que seriam pagos aos professores, para escritórios de advocacia. A outra atendeu a um pedido do governo estadual para que fosse autorizado o uso dos 40% do valor total, que seriam para investimentos na educação, em outras áreas e despesas.

Além da representação à PGR, o deputado ainda informou, em pronunciamento na tribuna, que protocolou uma indicação, na Assembleia Legislativa, para que o governador do estado, Carlos Brandão, determine à Procuradoria Geral do Estado que recorra tanto da decisão que determina o bloqueio de 15% dos valores, que eram para serem pagos aos professores, quanto também para que desista de direcionar os 40% dos recursos do Fundef para outros gastos ou investimentos e que mantenha os valores na educação.

Ainda na sessão de ontem, o deputado responsabilizou o governador Carlos Brandão e o Sinproesemma pelas movimentações judiciais que resultaram em grandes perdas para os professores. “Eu diria que tem, nesse episódio todo, alguns responsáveis bem marcantes: o Sinproesemma pela ação e pela omissão para, em detrimento dos professores, beneficiar escritórios de advocacia com ligações suspeitas, que precisam ser averiguadas; e o governador do estado, por omissão, no caso dos 15% que estão bloqueados e por ter recorrido para usar o recurso da educação em outras áreas”, apontou.

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