SEM FISCALIZAÇÃO – Centro Histórico de São Luís se transforma em “fábrica de perdição” para jovens

Enquanto as autoridades públicas estão preocupadas com as condições de segurança e de comercialização de produtos manipulados, na Feira da Praia Grande (Casa das Tulhas), a violência segue solta nas demais áreas do Centro Histórico de São Luís. Neste domingo (1º), cenas de selvageria foram registradas em diversas ruas do lugar chamados por muitos de “Projeto Reviver” e os envolvidos nas brigas, foram, em sua totalidade, jovens.

Em vários pontos do Centro Histórico foram registradas brigas entre jovens

Um dos motivos de tanta insegurança no Centro Histórico, principalmente nos fins de semana, é o fato de não haver disciplinamento para funcionamento de casas noturnas, bares e afins instalados nessa região boêmia da capital maranhense.

O mercado informal também contribui para essa situação de violência quase desenfreada. Isso porque, tanto pontos fixos, quanto vendedores ambulantes comercializam bebidas alcoólicas quase sempre, sem qualquer critério, inclusive, para menores. A facilidade de adquirir esses produtos e a realização dos mais variados eventos, sem qualquer regulamento, atraem jovens de todos os cantos da cidade. Até mesmo o  consumo de drogas ilícitas é observado em alguns pontos do Centro Histórico.

Exaltados e empolgados, muitos destes jovens acabam se envolvendo em confusões que seguem com agressões verbais e depois físicas. Talvez, até mesmo para exibir seus “dotes de valentia”, muitos deles aproveitam de uma “pisada no pé”, feita de forma não proposital, para criar motivo de briga, que vez por outra, se torna generalizada, como aconteceu na noite de domingo.

E assim, o Centro Histórico de São Luís, de ponto turístico, vai se transformando em escola ou “fábrica de perdição” para jovens, ainda em fase de formação…

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