SONHO VIRANDO PESADELO – Flávio Dino ainda não conseguiu transformar a região metropolitana de São Luís em modelo de gestão

Já em seu segundo mandato, o governador Flávio Dino (PCdoB), talvez não tenha imaginado o quanto se tornaria difícil realizar o sonho de transformar a região metropolitana de São Luís,  mais precisamente a Grande Ilha, em um modelo de gestão integrada. Tudo parecia seguir neste rumo, visto que, com as vitórias de seus aliados nas eleições de 2016, para administrarem os quatro municípios do arquipélago a partir de 2017, as coisas iriam se tornar bem mais fáceis.

Prefeitos Edivaldo Júnior, Luis Fernando, Domingos Dutra e Talita Laci: reclamação da população sobre suas gestões não falta (Foto Internet)

Entretanto, as conturbadas gestões de Edivaldo Júnior (PDT), reeleito prefeito de São Luís;  Luis Fernando Silva (PCdoB), eleito prefeito de São José de Ribamar; Domingos Dutra (PCdoB) vencedor em Paço do Lumiar e Talita Laci também do PCdoB, eleita em Raposa, estão transformando o sonho de Dino em pesadelo. Não resta dúvida que a crise econômica e financeira que assola o Brasil, seja o principal gargalo destas administrações municipais, mas também deve-se dizer que a falta de pulso e o isolamento destes gestores em seus gabinetes, assim como equipes de governos inoperantes, também sejam os responsáveis pela perda de sono do governador. A incompetência de parte destas equipes, certamente, deve-se ao critério adotado para suas formações, pois em vez do técnico, foi usado em boa fatia, o método político-partidário.

O que se tem visto na Ilha de São Luís são reclamações e insatisfação de moradores das mais variadas comunidades, principalmente, sobre precariedade em setores essenciais como saúde, educação e infraestrutura. Neste período chuvoso, ruas e avenidas de bairros das quatro cidades estão sendo tomadas pela lama e buraqueira, visto que muitas destas vias não receberam serviços de drenagem ou pavimentação adequados. Aliás, até mesmo as  rodovias estaduais que ligam estes quatro municípios estão em desconformidade para a atual realidade da Ilha, devido o aumento no fluxo de veículos causado pela expansão urbana, oriunda da construção de novos condomínios residenciais, principalmente, do programa ‘Minha Casa, Minha Vida’.

Há tempos, o governador Flávio Dino introduziu na Ilha o programa ‘Mais Asfalto’ e implantou linhas de ônibus semi urbanas para atender estas cidades. Agora, está construindo o Hospital da Ilha com o mesmo propósito, além de está realizando a reforma de prédios escolares, a ampliação de avenidas e investindo na segurança pública da região. Por outro lado, o Governo Federal, apesar destas administrações municipais se rotularem como “oposicionistas”, está dando  continuidade em programas habitacionais na Ilha e revitalizando parte do Centro Histórico de São Luís, como a reurbanização da Rua Grande e a requalificação urbanística do Complexo Deodoro – Pantheon.

Assim, pode-se dizer que as únicas grandes obras estruturantes e impactantes existentes em qualquer ponto da região metropolitana da capital maranhense são de iniciativa e chancela dos governos estadual e federal. Quanto às administrações municipais de São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa, fica um questionamento: o que elas estão fazendo neste sentido, para beneficiar suas populações e ao mesmo tempo, acalentar o sono do governador? Manter a folha de pagamento do servidor público em dia, tapar buracos ou pintar meios-fios não valem, está bem?!

Governador Flávio Dino e vice-governador Carlos Brandão com os quatro prefeitos da Ilha de São Luís: “Dois por todos e quatro por nenhum” (Foto Internet)

 

 

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