Os últimos dias não têm sido nada fáceis para o governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB). A senha desses dias de implacável pressão pode ter sido anunciada em recente evento social, no qual o chefe do Executivo sequer fora convidado.
Integrantes do chamado “comuno-dinismo” no segmento parlamentar em nível estadual dispararam os primeiros tiros em direção ao “alvo leonino” na eleição para escolha da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa. Vinte e dois do que seriam 25 estorpins alvejaram, de forma indireta, Brandão, mesmo a deputada Iracema Vale tendo sido reeleita pelo critério de idade, como determina há mais de 30 anos o Regimento Interno da Casa.
Pra piorar a situação, é sugestivo dizer que alguns parlamentares em nível federal, insatisfeitos com a perda de poder no atual gestão estadual, ainda buscaram “forças supremas” para oprimir o governador. Foi como definiu um deputado sobre o que foi orquestrado antes, durante e depois do resultado da eleição na Alema. Tudo isso para acabar de vez com o clima de tranquilidade e a estabilidade governamental.
Logo em seguida, mais opressão, inclusive com o afastamento de três diretores da Alema, entre os quais Marcus Brandão, irmão do governador e presidente do MDB Maranhão. O “justificável motivo” exposto pelo STF seria nepotismo cruzado.
Carlos Brandão por sua vez, sempre foi visto como apaziguador de demandas, conciliador e agregador, uma figura de grupo. Mas nada suficiente para conquistar, na prática, o merecido reconhecimento.
Sabe-se que foi revelado num passado recente, que Carlos Brandão, quando vice-governador, se sujeitou a humilhações, exclusões e situações vexatórias com digitais de primeira ordem do governo anterior. Portanto, sugere-se que o clima nunca lhe foi favorável
Ora, se como governador do Maranhão, Carlos Brandão está sendo comprimido e oprimido, imagine na função de vice, o que ele não deve ter passado…