POVO NA “M” PURA – Reajuste de 31,69% na conta da Caema contrasta com a realidade do MA que é o pior do Nordeste em coleta de esgoto

Estudo inédito lançado pelo Instituto Trata Brasil, produzido em parceria com a EX ANTE Consultoria Econômica e o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), “A vida sem saneamento: para quem falta e onde mora essa população?” analisa o perfil da população brasileira que sofre com privações dos serviços de saneamento básico, utilizando dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continuada Anual (PNADCA), produzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre 2013 e 2022.

Esgoto corre a céu aberto em cidades do Maranhão (Foto/Reprodução)

Na privação que analisa o acesso à rede geral de coleta de esgoto, os dados mostram que 22,832 milhões de moradias brasileiras sofriam com a ausência desse serviço em 2022. O estudo indica que 42,7% das residências com privação de acesso à coleta de esgoto estavam no Nordeste, totalizando 9,750 milhões de moradias. Entre os estados da região, a maior concentração de moradias com essa privação estava no Maranhão, Piauí e Rio Grande do Norte. No Nordeste, metade das moradias ainda não tinha acesso à coleta de esgoto.

Em termos populacionais, o número de brasileiros que moravam nas residências com privação de coleta de esgoto em 2022 foi de 69,706 milhões. Novamente, a maior parte do problema (43,3%) também estava localizada nos estados do Nordeste brasileiro, totalizando 30,208 milhões de pessoas. A maior concentração de pessoas com essa privação estava nos estados do Maranhão, Bahia e Ceará. No Maranhão, aproximadamente 76 a cada 100 habitantes ainda não tinham acesso ao serviço de coleta de esgoto.

Os cinco piores estados percentualmente com privação aos serviços de coleta de esgoto, considerando moradias e a população, foram das regiões Nordeste e Norte do país: Piauí, Amapá, Pará, Rondônia e Maranhão.

CCJ DA ALEMA – Aprovado parecer ao PL que torna obrigatória divulgação de lista de estudantes formados no ensino médio

Conforme o deputado Yglésio Moisés, autor do PL, o Conselho Estadual de Educação deverá alimentar o sistema com a lista de alunos que concluíram o ensino médio nos últimos cinco anos

Agência Assembleia

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Assembleia Legislativa do Maranhão aprovou, na reunião desta segunda-feira (11), parecer ao Projeto 693/2023, de autoria do deputado Yglésio Moisés (PSB), que torna obrigatória a divulgação da lista de estudantes formados no ensino médio nas redes pública e privada de ensino do Maranhão. Conforme a matéria, a lista deverá ser elaborada e publicada pelo Conselho Estadual de Educação.

Reunião da CCJ da Assembleia Legislativa realizada na tarde de hoje

Conforme o deputado autor do projeto de lei, o Conselho Estadual de Educação deverá alimentar o sistema com a lista de alunos que concluíram o ensino médio nos últimos cinco anos, e esta deverá obedecer às normas gerais de informações vigentes e ser disponibilizada no portal do Estado do Maranhão.

Durante a CCJ, que contou com a presença dos deputados Neto Evangelista (União Brasil), que presidiu a reunião, Yglésio Moisés, Davi Brandão (PSB), Fernando Braide (PSD) e Glalberth Cutrim (PDT), também teve parecer favorável o Projeto de Lei  695/2023, de autoria da deputada Solange Almeida (PL), que dispõe sobre a obrigatoriedade dos estabelecimentos comerciais afixarem placas informativas acerca da data de validade dos produtos em promoção que estiverem para vencer.

“Destarte a falta de padronização sobre essas informações, muitos chegam a dificultar esse tipo de consulta por parte dos clientes. Com vista a buscar uma alternativa que vise oferecer aos clientes a solução deste problema, propomos que as informações concernentes aos prazos de validade sejam registradas ao lado dos produtos aos quais estejam a menos de dez dias do seu vencimento. Assim, o consumidor saberá imediatamente onde localizar tais informações”, detalha a deputada no texto do projeto.

Segundo o deputado Neto Evangelista, esta reunião da CCJ foi a última do ano. “Hoje, tivemos uma pauta extensa, assim como na reunião anterior, e a CCJ decidiu que iria entregar todos os projetos apresentados pelos deputados estaduais para que estivessem aptos a ir a plenário. Hoje, tivemos projetos aprovados, rejeitados e um que teve votação dividida, aguardando algum outro membro da CCJ a se manifestar”, disse o deputado.

AÇÃO SOCIAL – Campanha Natal Permanente da LBV inicia entrega de 28 toneladas de alimentos no Maranhão

A ação beneficia mil e quatrocentas famílias em situação de insegurança alimentar 

 A Legião da Boa Vontade inicia a entrega das cestas de alimentos não perecíveis a famílias em situação de vulnerabilidade social e em risco alimentar em todo o país, por meio da tradicional campanha Natal Permanente da LBV — Jesus, o Pão Nosso de cada dia!, que nesta edição tem como tema “A fome é diária. O nosso trabalho também!”.

Foto/Divulgação

A mobilização social está beneficiando no estado do Maranhão 1.400 famílias atendidas ao longo do ano pela Instituição e também as assistidas por organizações parceiras da LBV, proporcionando a elas um Natal Digno e sem fome.

Meta 

Neste ano, a campanha tem como meta entregar 50 mil cestas de alimentos em 200 localidades nas cinco regiões do país. E no Maranhão esta edição da campanha irá beneficiar os municípios de São Luís, Raposa, Santa Rita, São José do Ribamar, Paço do Lumiar, Alcântara e Cantanhede. Ao todo 28 toneladas de alimentos serão doadas.

A Campanha continua acontecendo. Para ajudar, basta entrar no sitewww.lbv.org.br ou pela chave pix: e-mail [email protected]. Para informações acerca da entrega das doações e outras ações realizadas pela LBV, acesse o perfil @LBVBrasil no Instagram ou no Facebook.

DEZEMBRO VERMELHO – Brasil registra queda de óbitos por aids. Confira os números do Maranhão

Apesar da redução, doença ainda mata mais as pessoas negras. Houve aumento de casos entre pretos e pardos, representando mais da metade das ocorrências desde 2015
Nos últimos dez anos, o Maranhão registrou queda de 7,6% no coeficiente de mortalidade por aids, que passou de 5,2 para 4,8 óbitos por 100 mil habitantes. Em 2022, o estado registrou 385 óbitos tendo o HIV ou a aids como causa básica, 18% mais que os 326 óbitos registrados em 2012. Entre as capitais do país, São Luís registrou 8,7 mortes para cada 100 mil habitantes no ano passado –número maior que à taxa nacional. As informações são do novo Boletim Epidemiológico sobre HIV/aids apresentado pelo Ministério da Saúde, que também aponta taxa de detecção de aids no Maranhão de 18,5 casos por 100 mil habitantes. São Luís detectou 38 casos.

Imagem ilustrativa/Reprodução

Em relação à detecção do HIV, em 2022, o documento mostra que foram notificados 43.403 casos em todo o país, sendo 11.414 no Nordeste e 2.058 no Maranhão. A taxa de gestantes infectadas pelo HIV na capital maranhense é de 3,5 (casos por mil nascidos vivos). O diagnóstico em gestantes é fundamental para que as medidas de prevenção possam ser aplicadas de forma eficaz e consigam evitar a transmissão vertical do vírus.

(Fonte: Ministério da Saúde)

MELHOR ASSISTÊNCIA – Lei de autoria de Carlos Lula garante atenção aos riscos da prematuridade de bebês

Segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde, no Maranhão, cerca 40% dos nascimentos de bebês prematuros com menos de 37 semanas de gestação vieram a óbito em 2023

Assecom/Dep. Carlos Lula

Para reduzir os índices da mortalidade infantil, entrou o vigor a Lei 12.128/2023 que estabelece diretrizes gerais sobre a política de atenção aos riscos de prematuridade de bebês. De acordo com o autor do projeto, deputado estadual Carlos Lula (PSB), é possível melhorar os índices no estado, a partir de estratégias de enfrentamento do problema.

Deputado Carlos Lula: redução da mortalidade infantil

Segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES), no Maranhão, cerca 40% dos nascimentos de bebês prematuros com menos de 37 semanas de gestação vieram a óbito em 2023.  Em números, o estado registrou o falecimento de 1.134 prematuros, até o momento.

“O que estamos propondo com a Política de Atenção à Prematuridade no Estado do Maranhão é que tenhamos condições de cuidar dos nossos bebês prematuros. Cuidando ainda de todo o período gestacional para evitar as situações que temos hoje, a exemplo dos altos índices de mortalidade infantil, quando os bebês que morrem com menos de um ano, sendo que muitos desses casos por não terem o cuidado adequado”, ressaltou Carlos Lula.

Entre as diretrizes que a nova lei estabelece, está a implementação do método “Canguru” em todos os hospitais e maternidades, no atendimento ao recém-nascido prematuro ou de baixo peso. O modelo de assistência consiste no contato pele-a-pele, onde o recém-nascido está verticalmente posicionado contra o peito da mãe ou do pai. A técnica existe há mais de 40 anos e dentre os resultados obtidos estão: a diminuição da permanência hospitalar, redução da infecção hospitalar e controle térmico.

Mortalidade Infantil

Nacionalmente, o Maranhão é o 8° colocado no ranking dos estados com maior mortalidade infantil. “Estamos instituindo uma política pública que vai ser, com certeza, atendida pela Secretaria Estadual de Saúde e vai permitir que cuidemos melhor das mães e das crianças que nasçam prematuras”, ressaltou o parlamentar.

A nova legislação também especifica a obrigatoriedade de ações para a redução dos índices de mortalidade das crianças nascidas prematuramente, que deverão ser executadas durante o acompanhamento pré-natal, como alertar as gestantes sobre os fatores de risco do parto prematuro, além dos sintomas e sinais de um trabalho de parto precoce; orientação dos pais na alta da UTI neonatal sobre quais os cuidados devem ser dados aos prematuros e quais as necessidades especiais deles e encaminhá-los a ambulatórios de seguimento especializados para crianças prematuras.

INCOERÊNCIA – Presidente da CPI das ONGs possui imóvel irregular em reserva ambiental na Amazônia

Senador Plínio Valério tem casa de veraneio em Reserva de Desenvolvimento Sustentável nas margens do Rio Negro, em Manaus; no seu berço político, em Eirunepé, familiares acumulam acusações; sobrinhos são donos da TV A Crítica e usam grade do canal para atacar ONGs

Por Carolina Bataier e Tonsk Fialho

Há pelo menos 13 anos, o presidente da CPI das ONGs, o senador Plínio Valério (PSDB-AM) mantém, ilegalmente, uma casa de veraneio na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Tupé, no município de Manaus, a cerca de 50 quilômetros da capital amazonense. A reserva tem 11.973 hectares e está inserida na Gleba Federal Cuieiras-Tarumã. A casa e o terreno constam nas declarações do senador ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Segundo o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), por se tratarem de terras públicas, não existem lotes à venda. A administração da área fica por conta da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Sustentabilidade de Manaus (Semmas), que reforça a irregularidade da obra. “É ilegal a aquisição de terras no interior da reserva por terceiros, pessoas que não são da comunidade”, informa a secretaria, via e-mail.
A casa do senador está às margens do Rio Negro, na entrada da comunidade São João do Tupé, onde vivem cerca de 80 famílias. Na área central da vila, há uma praia de areia branca e água doce que atrai visitantes vindos, principalmente, de Manaus.
Além da casa do senador, na entrada da comunidade há outras construções de veraneio de pessoas que, assim como Valério, se aproveitam da ausência de fiscalização e invadem o território ribeirinho. De acordo com Marco Antonio Vaz de Lima, gestor da RDS do Tupé, a localização próxima da área urbana de Manaus facilita a presença de invasores. O impasse quanto à administração daquelas terras também abre espaço para o avanço de construções irregulares.
“A Prefeitura de Manaus deu entrada em uma solicitação no Incra desde 2008 requerendo a doação das terras, para que a mesma possa proceder a regularização fundiária”, explica o gestor. “Até a presente data não houve um desfecho para essa solicitação”, completa.
Para os moradores do Tupé, aquelas terras e águas são parte do seu modo de vida. Além de se dedicarem a atividades ligadas ao turismo, “muitos (têm) trabalhos autônomos, são beneficiários do bolsa família, caseiros e funcionários públicos”, conta uma moradora, que pede para não ter o nome revelado pela reportagem. “Todos trabalhamos aqui mesmo”. Ela informa que o senador não costuma aparecer por lá.

DOSE DUPLA – MPMA garante suspensão de shows em Afonso Cunha e Coelho Neto

Em Afonso Cunha, apresentação do grupo Saia Rodada está marcada para esta terça-feira, 12

Atendendo pedidos do Ministério Público do Maranhão, a Justiça suspendeu, em decisão liminar, o show do grupo Saia Rodada e do cantor Raí marcado para esta terça-feira, 12, no município de Afonso Cunha, com valor de contrato de R$ 220 mil. Também foi suspenso o show do cantor Léo Santana, no valor de R$ 450 mil, previsto para o dia 28 de dezembro, no Réveillon do Povão, na cidade de Coelho Neto. Ambos os shows são promovidos pelas prefeituras das referidas cidades.

Logomarca MPMA

Os pedidos de suspensão e cancelamento foram feitos em Ações Civis Públicas ajuizadas pelo promotor de justiça Williams Silva de Paiva.

Na decisão referente ao município de Afonso Cunha, a Prefeitura deve se abster de efetuar qualquer pagamento ou transferência financeira decorrentes do contrato do show, ficando ainda proibida de contratar outra atração artística de igual magnitude para o mesmo evento, sob pena de multa no valor de R$ 100 mil, fixada pessoalmente ao prefeito Arquimedes Duque Bacelar.

Também foi determinado que o Município insira o aviso de cancelamento ou suspensão do show no site da Prefeitura. Já a empresa Saia Rodada Promoções Artísticas LTDA está obrigada a devolver aos cofres municipais de Afonso Cunha os valores possivelmente já recebidos.

INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO

Para o show da banda Saia Rodada e do cantor Raí, o Município de Afonso Cunha firmou contrato de prestação de serviço com a empresa Saia Rodada Promoções Artísticas LTDA pelo valor de R$ 220 mil, cujo pagamento está previsto para ser efetuado nesta terça-feira, 11. O contrato foi firmado mediante inexigibilidade de licitação.

Na Ação, o Ministério Público pontuou que o valor gasto com a contratação da Banda Saia Rodada é de grande impacto para erário municipal, o qual poderia ser utilizado para melhoria em setores da cidade, como saúde e educação.

“O ato administrativo impugnado nos autos é a contratação de artista de relevante renome, já consagrado pela mídia nacional, mas com custos diretos aos cofres públicos na ordem de R$ 220 mil,  sem contar os outros gastos não especificados e despesas secundárias com estrutura e transporte, que segundo o autor da Ação, não condizem com a realidade e porte econômico do Município, considerando a conjuntura do quadro de serviços públicos essenciais prestados à população, e que o gasto não guardaria obediência aos ditames legais e princípios administrativos”, ressaltou o juiz na decisão.

COELHO NETO

 O contrato do show de Léo Santana foi firmado com a empresa Salvador Produções Artísticas e Entretenimento LTDA, mediante inexigibilidade de licitação. A contratação foi formalizada de forma parcelada, tendo os pagamentos iniciados no mês de agosto.

Foi determinado que o Município de Coelho Neto se abstenha de efetuar qualquer pagamento decorrente do contrato, ficando ainda proibido de de contratar outra atração artística de igual magnitude para o mesmo evento, sob pena de multa diária no valor de R$ 15 mil, limitada ao valor de R$ 150 mil, a ser paga pelo prefeito Bruno José Almeida e Silva.

O município deve, ainda, noticiar a suspensão ou cancelamento da apresentação de Léo Santana no site da Prefeitura. Por sua vez, a empresa Salvador Produções Artísticas e Entretenimento LTDA deve devolver aos cofres públicos os valores já recebidos.( CCOM-MPMA)

SÃO LUÍS – Rio Poty Hotel é condenado a pagar R$ 200 mil por danos ambientais

Com base em uma Ação Civil Pública (ACP) proposta pelo Ministério Público do Maranhão, a Justiça condenou, no último dia 4, o Rio Poty Hotel, localizado na Praia da Ponta D’Areia, em São Luís, ao pagamento de R$ 200 mil pelos danos ambientais causados pelo lançamento de esgotos diretamente na natureza.

Foto/Reprodução

A ACP foi proposta pela 1ª Promotoria de Justiça de Meio Ambiente, Urbanismo e Patrimônio Cultural de São Luís, em 2019. Na Ação, o promotor de justiça Luis Fernando Cabral Barreto Júnior aponta que a empresa teria utilizado “sistema de drenagem pluvial do loteamento Ponta D’Areia para lançar esgotos gerados por seu empreendimento, os quais alcançaram e poluíram a praia da Ponta D’Areia”.

Na decisão, o juiz Douglas de Melo Martins, da Vara de Interesses Difusos e Coletivos, afirma que ficou comprovado que o Rio Poty Hotel realizava o despejo de esgotos fora da rede pública da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema), embora tenha sido disponibilizado um ponto de lançamento. A ligação clandestina para a rede de drenagem pluvial teria sido confirmada em vistoria realizada pela Caema.

Ainda de acordo com a decisão judicial, a empresa reconheceu a necessidade de correção do seu sistema de esgotamento sanitário, o que foi feito posteriormente. Em 31 de março deste ano, a Caema realizou nova inspeção no local, que identificou a existência de uma estação elevatória de esgotos e que “o sistema de esgotamento sanitário que atende a esse empreendimento encontra-se em pleno funcionamento e sem problemas estruturais”.

“Os depoimentos prestados em audiência de instrução, bem como o laudo pericial produzido corroboram que, por um longo período, o Hotel Rio Poty, mesmo tendo acesso à rede pública de esgotos, continuava a despejar seus resíduos na rede de drenagem pluvial, resultando na poluição da praia da Ponta D’Areia”, afirma, na sentença, o juiz Douglas Martins. (CCOM-MPMA)

ESTADO DE MISÉRIA – Assistencialismo: Bolsa Família chega a 1,21 milhão de famílias no Maranhão

Em âmbito nacional, 2023 é o ano com maior média de beneficiários, de valor médio e de investimento federal na história do programa 

No ano com maior média de beneficiários, de valor médio e de investimento federal da história do Bolsa Família, o programa do Governo Federal chega ao calendário de dezembro com 1,21 milhão de famílias contempladas no Maranhão.

Maranhão: um pobre estado rico (Foto Reprodução)

O cronograma de pagamentos do último mês do ano tem início nesta segunda-feira, 11 de dezembro. O valor médio recebido nos 217 municípios do estado chega a R$ 696,21. Para saldar o investimento, o repasse é de R$ 825,6 milhões para o Maranhão. Seguindo uma tendência nacional, 83,5% das famílias maranhenses que recebem o Bolsa Família são chefiadas por mulheres.
A capital São Luís é o município com maior número de famílias contempladas no Maranhão em dezembro. São 126,3 mil beneficiários, que recebem um valor médio de R$ 684,54 a partir de um investimento federal de R$ 85,5 milhões. Na sequência aparecem São José de Ribamar (31,6 mil famílias), Imperatriz (30,4 mil) e Timon (26,9 mil).
A cidade com maior valor médio de repasse no Maranhão é Jenipapo dos Vieiras, com R$ 809,43 para 3.036 famílias atendidas no município. Na sequência das localidades com maior valor médio estão Amarante do Maranhão (R$ 784,45) e Fernando Falcão (R$ 780,93).
Entre os benefícios complementares criados com o novo Bolsa Família, há 577,5 mil crianças de zero a seis anos que recebem adicional de R$ 150 no Maranhão, a partir de um repasse de R$ 82,2 milhões referente ao Benefício Primeira Infância. A cesta de benefícios complementares também acrescenta R$ 50 neste mês a mais 31,7 mil gestantes, 27,8 mil mulheres em fase de amamentação, 800,8 mil crianças e adolescentes de sete a 16 anos e 219,6 mil adolescentes de 16 a 18 anos.

VIA MAR – MRN participa de workshop sobre segurança do transporte de bauxita

A iniciativa foi realizada pela Marinha do Brasil e a Associação Brasileira do Alumínio (ABAL). A MRN premiou os alunos destaques para visita técnica nas operações da companhia em Porto Trombetas, Distrito de Oriximiná

Alunos formandos do Centro de Instrução Almirante Braz de Aguiar (CIABA), localizado em Belém (PA), tiveram a oportunidade de conhecer as operações de embarque e o transporte seguro de bauxita, bem como as demais etapas da indústria do alumínio desenvolvido no Pará durante um workshop, realizado no final do mês de novembro, sobre segurança do transporte Marítimo, desenvolvido pela Marinha do Brasil e a ABAL, em parceria com os principais players de mineração do estado, entre eles a Mineração Rio do Norte (MRN), que apresentou as operações de Porto Trombetas, distrito localizado no município de Oriximiná, região Oeste do Pará.

Representando a MRN, o gerente do Departamento de Operações do Porto da empresa, Paulo Maretti, destacou as operações desenvolvidas pela empresa. “Este é um momento oportuno de mostrar a nossa importância para o mercado. Um trabalho feito com muita responsabilidade técnica, ambiental e social e que os futuros oficiais da marinha mercante têm a oportunidade de conhecer, além de reforçar a relevância da navegação segura, respeitando as normas, princípios, e tudo aquilo que eles aprenderam durante o curso de formação, reforçando a parceria existente entre a MRN e a Marinha do Brasil”, afirma.

O workshop marcou a cerimônia de conclusão do Curso de Formação de Oficiais e Praticantes da Marinha Mercante, com destaque para os melhores alunos, selecionados para conhecer de perto o fluxo sustentável das operações da MRN.

A presidente-executiva da ABAL, Janaina Donas, também enfatizou a importância do workshop para o fortalecimento da segurança e fiscalização e destacou a dimensão de ações como esta para o fortalecimento da segurança em níveis internacionais. “A ideia surgiu de uma parceria com a Marinha do Brasil no sentido de subsidiar discussões para a modificação de um marco regulatório internacional, relacionado à segurança da navegação no transporte de bauxita, junto à Organização Marítima Internacional (IMO). A maior vantagem que nós temos nesse tipo de iniciativa é a possibilidade de colaborar com promoção das melhores práticas de navegação existentes”, declarou.

Para o Vice-Almirante Antônio Capistrano de Freitas Filho, do 4º Distrito Naval, o workshop é uma forma dos alunos conhecerem de perto as operações das principais empresas de mineração, com a possibilidade de contribuir no futuro. “Eles (alunos) conseguem ver como podem trabalhar o dia a dia na área da segurança. Essa é uma parte extremamente relevante do setor da bauxita na sua logística. São vários requisitos que podem ser apresentados a quem não está no dia a dia das operações. É muito importante para os alunos da Escola de Formação de Oficial de Marinha Mercante verem o quão comprometidas são essas empresas”, destaca.