Não se espantem quando o, até poucos dias atrás, sólido grupo político encabeçado pelo governador Flávio Dino (PCdoB) rachar, visto que já existe uma iminente subdivisão interna. Apesar de bem nutrido e alinhado, há quem diga que alguns membros-cabeça do conjunto dinista já pensam em se rebelar e partir para a formação de outras composições políticas.
Sabe-se que além da ala comunista, comandada pelo próprio governador e pelo deputado federal Márcio Jerry, existem outras fileiras dentro do grupão governista. Uma delas é liderada pelo deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL), que já cria corpo na Ilha e é bastante influente em boa parte do interior do estado.
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Mas é o subgrupo chefiado pelo senador Weverton Rocha (PDT) que mais demonstra força e anseio em conquistar autonomia e voar em busca de novos horizontes. Basta ouvir o que o senador pedetista tem dito em entrevistas concedidas à imprensa.
No entanto, tudo só deverá acontecer bem depois das festas de fim de ano. Talvez, após a temporada carnavalesca de 2020, em plena quaresma, quando de fato, o Brasil volta a trabalhar e a fervura da política retorna à baila…
A fissura terá como principal motivo, as eleições municipais de 2020 e a possível rachadura, talvez de forma definitiva, poderá acontecer às vésperas das eleições majoritárias de 2022.