Definidos os nomes dos 42 eleitos para ocupar as cadeiras da Assembleia Legislativa do Maranhão, um detalhe precisa ser levado em conta: a falta de prestígio político e apelo popular do prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Junior (PDT).
Enquanto em cidades do interior maranhense, alguns gestores municipais operaram com sucesso popular, elegendo membros de suas famílias, o chefe do Executivo da capital do Estado deixou seu pai “a ver navios”. O deputado estadual Edivaldo Holanda (PTC), que contou com um tímido apoio do filho, não conseguiu se reeleger.
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Somente para ilustrar o cenário, basta dizer que no município de Caxias, na Região dos Cocais, o prefeito Fábio Gentil patrocinou e logrou êxito, elegendo o seu pai Zé Gentil ao parlamento estadual. O gestor do município de Presidente Dutra, Juran Carvalho elegeu seu filho Ciro Neto ao cargo de deputado estadual. Em Barra do Corda, o administrador municipal Eric Costa contribuiu para levar seu cunhado Fernando Pessoa para ocupar uma das 42 cadeiras da Assembleia Legislativa. Já na Baixada Maranhense, o prefeito de Pinheiro, Luciano Genésio, também ajudou sua esposa Dra. Thayza Ortegal a se eleger deputada estadual.
Enquanto isso, no maior colégio eleitoral do Estado, no caso São Luís, com seus 600 mil eleitores, Edivaldo Junior não teve musculatura política e prestígio popular suficientes para ajudar seu pai a ser reconduzido ao cargo de deputado estadual. Bastava Junior ter conquistado 15% desse contingente para liquidar de vez a fatura em favor do seu genitor. No entanto, isso não aconteceu e ficaram faltando algumas dezenas de votos, algo correspondente a seis ônibus urbanos lotados para que Edivaldo Holanda fosse reeleito. O deputado petecista ficou na primeira suplência do chamado “Chapão”. Uma pena, mas isso é a pura verdade.