A campanha eleitoral chega ao fim e candidatos que buscam vagas nos poderes Legislativo e Executivo, com pouca ou sem nenhuma expressão popular/financeira, já contabilizam os votos que deverão adquirir neste domingo (7). Muitos dos chamados “espoca urna” entram nessa disputa sabendo que além de prestígio e acesso, o fator financeiro pesa muito para lograr êxito nas urnas.
No entanto, alguns destes aventureiros entendem que o que vale mesmo é competir, afinal de contas, a eleição é a maior festa da democracia. Mas existe aquele candidato que entra na briga, na expectativa de ter o seu nome revelado no evento e assim, colher frutos no futuro, através de cargos ou ocupações que poderão lhe render, mesmo que de forma provisória, alguma soma de rendimentos.
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O certo é que após a apuração das urnas, muitos estarão sendo expostos ao ridículo pelo simples motivo de não ter conseguido conquistar, pelo menos, votos de familiares, vizinhos, colegas de trabalho e parceiros de farras. Quando forem abordados por esses “eleitores”, os candidatos ainda terão que ouvir desculpas esfarrapadas como “Eu não sabia que você era candidato!”; ou ainda “Na hora de votar esqueci o seu número…”
Por isso, bom seria que esses candidatos de parcos recursos e de pouca popularidade, usassem como ferramenta nessas últimas horas que antecedem a eleição, a metodologia ‘cara dura’: “Entrei nessa de sair candidato só pra adquirir experiência. Não tive ajuda de partido e por isso não fiz campanha… Agora, me ajude que o negócio tá roça!”