MAIS (VAN)TAGENS – Em vez de viagens por aplicativos, Braide poderia ter anunciado o “transporte alternativo”

A frota do transporte alternativo regulamentado formada por vans e microônibus que circula na Ilha de São Luís é considerada de bom número. É possível até que o quantitativo supere a qualidade desses veículos, mas é certo que esse modal opera de forma regular na condução de passageiros entre os quatros municípios do arquipélago.

Vans poderiam estar circulando em rotas na cidade de São Luís (Foto: Reprodução)

Por isso, antes de Eduardo Braide, prefeito de São Luís, anunciar por meio das redes sociais, que de imediato, os usuários do transporte coletivo teriam suas viagens por aplicativos pagas pela administração municipal, enquanto durar a greve dos rodoviários, ele poderia ter buscado essa popular e viável alternativa. Por se tratar de caso de emergência, a contratação seria em regime de urgência, com aprovação da Câmara de Vereadores. Cooperativas de vans e micro-ônibus da Ilha e do interior do Maranhão estariam em plenas condições de servir a população de São Luís.

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Certamente o Legislativo Municipal aprovaria o projeto em caráter de urgência, integrantes das cooperativas e/ou autônomos atenderiam a convocação para entrar em circulação e tudo já estaria funcionando, com eventuais ajustes. Como nada disso aconteceu, Braide segue batendo cabeça, buscando forma e fórmulas para colocar em prática o seu plano de viagens por aplicativo e por enquanto, quem está pagando o pato ou a patacoada é a população e o comércio da capital maranhense.

Pelos cálculos, para que esse complicado processo de transporte por aplicativos aconteça, ainda vai demandar tempo. Afinal implantar Uber em São Luís não é tão fácil assim como chamar uma cidade mineira de Uberlândia!

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