Matéria publicada no portal g1, nesta quinta-feira (6), denuncia que o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies Social) está provocando efeitos colaterais em estudantes do curso de medicina. Voltado a estudantes que ganham até 0,5 salário mínimo (R$ 759), o Programa tem como chamariz financiar 100% de cada mensalidade. Mas existe um ‘teto’: se o curso de medicina custar mais de R$ 10 mil (algo bem comum no mercado), a diferença deverá ser paga pelo aluno.
![](https://horaextra.slz.br/wp-content/uploads/2025/02/foto-12.jpg)
Foto: Reprodução (g1)
Entrevistada pela reportagem, a acadêmica de medicina, Eduarda Cardoso, de 22 anos, beneficiada pelo programa, disse: “Fies Social? De ‘social’, ele não tem nada. Nossa renda é de R$ 700 por pessoa aqui em casa, mas preciso pagar R$ 2.300 por mês na faculdade, mesmo com Fies. É inviável.”
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
![Alumar](https://horaextra.slz.br/wp-content/uploads/2025/01/WhatsApp-Image-2025-01-01-at-20.59.40.jpeg)
A reportagem do g1 conta que, o problema é que existe um “teto” muito baixo no financiamento, considerando os preços atuais das faculdades. No caso de medicina, o patamar máximo “emprestado” pelo programa é de R$ 10 mil por mês — sendo que boa parte das instituições cobra mais de R$ 12 mil. Tudo o que extrapola o limite deve ser pago pelo aluno mensalmente, na chamada “coparticipação”.
De acordo com a reportagem, o Ministério da Educação optou por não se pronunciar. Já o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que é ligado ao MEC, declarou que o teto é necessário para garantir a sustentabilidade do programa, “evitando o superendividamento dos estudantes”.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
![Axixá](https://horaextra.slz.br/wp-content/uploads/2025/01/OPORTUNIDADE-DE-NEGOCIO-EM-AXIXA-MA.-VENDA-DE-POUSADA-EM-EXCELENTE-LOCALIZACAO-AS-MARGENS-DO-RIO-MUNIM.gif.gif)