De uma coisa o público telespectador brasileiro é unânime em concordar: a Rede Globo de Televisão é a maior e melhor produtora de novelas do planeta! Pelo menos era assim, entre as décadas de 1970 a 1990, quando temas do cotidiano nacional e de aclame popular eram levados à baila, através de seus consagrados folhetins, que prendiam o apreciador das suas tramas em poltronas, sofás e até em camas de suítes de motéis/hotéis.
Weverton Rocha e Felipe Camarão em recente encontro (Foto: Reprodução)
Aqui mesmo no Maranhão, entre as cidades de São Luís, Alcântara e Barreirinhas, tendo como cenário suas belezas naturais, culturais e históricas, o Núcleo Globo de Novelas gravou Da Cor do Pecado, já no início desse século. Poucos devem lembrar, mas o Palácio dos Leões serviu de cenário (como um luxuoso hotel) para parte das gravações dos personagens Paco, Preta & Cia. Mas isso é uma outra ficção.
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Enveredando para a nua e crua realidade da política local, eis que surge um personagem que tem atuado em cenas de capítulos de tirar o fôlego do público e dos críticos e analistas políticos. Trata-se do neopetista Felipe Camarão, vice-governador do Maranhão, com cara de mocinho e jeito consiliador de se mostrar na mídia.
Camarão que até dia desses era um simples coadjuvante na política maranhense, agora em 2025, aparece como estrela (que não é a do PT), em encontros surpreendentes.
Primeiro, conversando com Marcus Brandão, empresário, presidente do MDB-Maranhão e irmão do governador Carlos Brandão. Em seguida se deixou fotografar com o senador Weverton Rocha. Em ambos encontros, Camarão foi rotulado como apaziguador do grupo e articulador político.
Paralelamente, o vice-governador Felipe Camarão segue uma intensa e extensa agenda entre Brasília e o interior do Maranhão. Um exímio personagem na nova novela da política local cujo nome provisório é “Éramos 2026”. Resta saber em qual dos nomes das novelas abaixo, a performance de Camarão melhor se encaixa:
O Bem-Amado, O Salvador da Pátria, O Dono do Mundo, ou ainda, Que Rei Sou Eu?‘
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