A importância econômica, social e política de dois municípios vizinhos à São Luís, capital do Maranhão, parece que não tem sido levado em consideração pelos atuais gestores de São José de Ribamar e Paço do Lumiar. Pelo menos na questão da concordância gramatical e outros requisitos textuais que a regra requer, além é claro, da tentativa de querer justificar falhas sobre um assunto tão importante como a Limpeza Pública.
Nesta quinta-feira (26), as prefeituras municipais ribamarense e luminense, quase que simultaneamente, publicaram em seus portais de notícias, “notas de esclarecimento” sobre o colapso na coleta sistemática de lixo nas referidas cidades. No teor de cada justificativa, frases de efeito mal colocadas, desculpas esfarrapadas, atribuição a culpados pela sujeira e até erros grosseiros de português como “paraliZação”.
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Mas isso não importa tanto assim. Pior mesmo é a população dos dois municípios terem que aturar o lixo acumulado em ruas, avenidas e praças, o mal cheiro, riscos para a saúde pública e muito descaso e despreparo, e ainda ser taxada como culpada pelo caos instalado. Principalmente numa reta final de ano, em que a limpeza, conservação, asseio e bom senso deveriam prevalecer.
E o recado serve tanto para São José de Ribamar, que reelegeu o prefeito, que aliás é médico, quanto Paço do Lumiar, que mesmo com um “gestor tampão”, deveria ao menos entregar o bastão de uma forma mais limpa para o seu sucessor.
Mas, não! Dr Julinho Matos, prefeito ribamarense e Inaldo Pereira, gestor luminense, preferiram se sujar perante a opinião pública, emitindo notas bizarras recomendadas no máximo, para serem aplicadas em papel higiênico.