No primeiro de seus quatro mandatos como governadora do Maranhão, Roseana Sarney (MDB) lançou um audacioso programa chamado “Farol da Educação”. O equipamento público, a princípio, foi implantado em diversos bairros de São Luís, em Paço do Lumiar e São José de Ribamar. Depois enveredou por dezenas de municípios Maranhão adentro.
Tratava-se de um projeto audacioso, onde estudantes da rede pública e da iniciativa privada poderiam usar o espaço para fazer pesquisas, estudos e experiências instrutivas. Uma espécie de biblioteca em formato de farol, com direito a luz no topo, com forma e pintura semelhante ao instrumento usado para orientação náutica.
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Uma das primeiras medidas adotadas pelo governo Flávio Dino, há dez anos, foi trocar o nome do programa para Farol do Saber. E mais nada!
A maioria desses faróis, tanto na Ilha, quanto no interior maranhense está desativada ou funcionando precariamente. O atual vice-governador Felipe Camarão esteve à frente da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), por um bom tempo, mas nada fez pela revitalização desses espaços culturais e de conhecimento.
Nem pelo Farol da Educação, nem pelo Farol do Saber. Agora, Camarão quis endeusar Dino com o título de “Farol do Maranhão”. E esse “batismo faroleiro” foi realizado ontem, no tal “encontro vermelho”, que celebrou dez anos da “República do Maranhão”.
“É que Flávio deixou esse Farol alto, bem aceso e é só a gente seguir esse farol. Não tem mistério! Este é o farol que nós temos que seguir, com união, com paz, com amor e com trabalho pro estado do Maranhão“, proclamou Camarão.
Confira no vídeo.
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