No dia 25 de junho passado, o blog Hora Extra publicou matéria denunciando a não conclusão da rampa de acesso para deficientes físicos que deveria interligar o parque de estacionamento ao setor de cadeiras cobertas do Estádio Castelão, em São Luís, (www.horaextra.slz.br/faltou-cimento). Até hoje, a tal rampa continua da mesma forma, inacabada e assim, cadeirantes e pessoas com dificuldade de locomoção ficando com o direito de locomoção assegurado por lei, comprometido.

Cadeirante teve como única opção, usar o banheiro convencional do Castelão

Neste domingo, dia 6 de outubro, outra ocorrência do não cumprimento da lei que garante atenção especial para deficientes físicos foi observada e registrada pelo blog Hora Extra, também no Estádio Castelão. A situação vexatória ocorreu durante o jogo entre Sampaio 2 x 2 Náutico, válido pela final da Série C do Campeonato Brasileiro.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Um cadeirante, precisando fazer suas necessidades fisiológicas, teve que usar um dos banheiros convencionais do setor de cadeiras cobertas, disputando espaço com dezenas de “mijões”, durante o intervalo da partida. A cena causou revolta aos que presenciaram a situação constrangedora do deficiente físico.

Tudo porque, o banheiro especial para pessoas portadoras de necessidades especiais, que fica anexo ao WC convencional masculino estava com sua porta trancada e ninguém dos serviços gerais do estádio apareceu para dar suporte ou pelo menos abrir o “inútil espaço para uso fisiológico” a quem lhe é de direito. Vale ressaltar que outros cadeirantes passaram pela mesma situação nesta área do estádio.

Banheiro para deficientes físicos I do Castelão com porta travada

Diante de mais esta denúncia, fica franqueada a palavra, a  para a administração do Estádio Castelão ou até mesmo, do titular da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (SEDEL), Rogério Cafeteira.