A crise econômica e financeira que assola o Brasil, atinge em cheio todas as 27 unidades da Federação e, consequentemente, os seus 5.570 municípios. No Maranhão, por exemplo, as grandes obras em andamento ou concluídas recentemente, pouco tem a ver com recursos do Tesouro Estadual. Todas ou a grande maioria são oriundas de verbas federativas.
Basta enumerar os serviços com suas fontes de recursos para se concluir que quase tudo vem do governo do presidente Michel Temer, que aliás, é rejeitado por todos os candidatos ao governo do Estado. A duplicação da rodovia BR-135 entre o Estreito dos Mosquitos e o município de Bacabeira foi realizada, apesar de mal acabada, pelo DNIT, órgão extremamente fragilizado, mas ligado diretamente ao Governo Federal.
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Flávio Dino descarta o presidente Michel Temer que tem feito alguma coisa em benefício do Maranhão
Já na Ilha de São Luís, o pouco que se vê de obras estruturantes, também são de cunho federativo. A duplicação da Estrada do Araçagy foi fruto de verbas do Ministério do Turismo. A nova ‘Fonte Mãe D’água’, assim como a revitalização das praças Deodoro e Pantheon, com Rua Grande, na região central da capital maranhense, são obras capitaneadas pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), com recursos do Governo Federal.
Isso, sem contar com a revitalização do ‘Engenho Central’, no município de Pindaré-Mirim e as obras do programa social ‘Minha Casa, Minha Vida’, que acontecem em quase todo o Estado, chancelado com recursos federais.
Portanto, o governador Flávio Dino, que busca a sua reeleição, tem mais é que ‘baixar a bola’ e deixar de criticar quem está ajudando, mesmo que timidamente, o Maranhão. Isso porque não fosse esses serviços e obras de cunho nacional, nada estaria acontecendo no Estado para gerar postos de trabalho e melhorias pra sua gente.
Pra concluir, Dino que busca seu segundo mandato como governador, tem mais é que abraçar as causas dos candidatos à Presidente da República, Ciro Gomes (PDT) ou Fernando Haddad (PT) e torcer para que um dos dois seja o eleito.
Caso Jair Messias Bolsonaro (PSL), que não esconde pra ninguém sua intolerância com comunistas, seja o escolhido pela maioria para governar o Brasil, a cobra deve fumar para quem não ler a cartilha do “Capitão”. E isso todos sabem que Flávio Dino não fez e nem fará…