(Agência Assembleia)
Desconhecida por uma parcela significativa da população, a Febre Oropouche pode trazer graves consequências para a saúde, levando inclusive à morte do paciente caso a doença não seja tratada devidamente. Na manhã desta quinta-feira, 1º de agosto, o “Café com Notícias”, da TV Assembleia, recebeu Deborah Campos, secretária adjunta da Secretaria Estadual de Saúde (SES), que falou sobre as ações do órgão no monitoramento e combate à doença no Maranhão.
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De acordo com o Ministério da Saúde, a Febre do Oropouche é uma doença causada por um arbovírus (vírus transmitido por artrópodes) do gênero Orthobunyavirus, da família Peribunyaviridae. A transmissão é feita principalmente pelo inseto conhecido como Culicoides paraensis (maruim ou mosquito pólvora). Depois de picar uma pessoa ou animal infectado, o vírus permanece no inseto por alguns dias e, quando este pica uma pessoa saudável, pode transmitir o vírus.
O Aedes aegypti, por exemplo, é 20 vezes maior do que o maruim. Os sintomas da Febre Oropouche são parecidos com os da dengue e da chikungunya, como dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia.
Na avaliação de Deborah Campos, alterações climáticas ocasionaram uma mudança no perfil epidemiológico da doença, o que estaria provocando o surto da Febre Oropouche em algumas regiões. Por esse motivo é importante manter a vigilância.
“O que a vigilância traz como hipótese é a mudança do perfil climático que o país vem sofrendo e, consequentemente, acontece a mudança do perfil epidemiológico de algumas doenças. Esse vírus que era comum da região amazônica agora vem se espalhando para o restante do país”, completou a profissional.