Eduardo Salim Braide, prefeito de São Luís, ao longo de três anos e meio de gestão, já demonstrou que está pouco se lixando para a imprensa. É até sugestivo dizer que Braide sente-se muito seguro e confiante, apenas divulgando suas ações através das redes sociais, o que não deixa de ser um direito que lhe assiste.
Essa distância entre o Poder Executivo de São Luís e a imprensa, outrora chamada de “quarto poder” é tão extensa quanto a lonjura do gestor ludovicense com a grande maioria dos vereadores da cidade. Basta verificar a expressiva ausência de parlamentares e integrantes da imprensa em coberturas de eventos chancelados pela administração municipal da capital maranhense. Nem mesmo os releases oficiais da prefeitura disparados diariamente por meio de e-mails para redações, centrais de jornalismo e sites de notícias são destacados ou transformados em notícias pelos veículos de comunicação de forma abrangente.
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Somente para reforçar a atual situação, nunca na história recente da cidade de São Luís, uma gestão municipal ficou tanto tempo sem um secretário de Comunicação. Quase seis meses se passaram da exoneração do jornalista Igor Lago, do cargo de titular da Secom municipal e por enquanto, apenas interinos “ocupando” a função.
Pelo visto, Braide confia mais nas suas postagens nas redes sociais, do que na soma de páginas impressas e eletrônicas, ondas do rádio e canais de televisão. Essa autoconfiança de Braide e desprezo pela imprensa, talvez possa fazer falta lá na frente, quando os tambores começarem a rufar pra valer!
Um filme parecido como esse rodou no Brasil em 2022, e o final foi o que está se desenhando para 2024…
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