Desde que o titular do blog Hora Extra se entende como gente, o IBOPE já significava fama, evidência, notoriedade ou popularidade. Assim como a marca ‘Gillette’ virou sinônimo de lâmina de barbear; lã de aço passou a ser chamada ‘Bombril’; iogurte virou ‘Danone’; achocolatado em pó, o mesmo que ‘Nescau’; fitas adesivas foram batizadas de ‘Durex’; ‘Xerox’ chegou a virar verbo; e por aí vai. São marcas que de tão fortes e populares, passaram a ser utilizadas para nomear setores inteiros de produtos ou serviços.
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Todos nós, em algum momento, já pedimos numa mercearia, padaria ou quitanda um desses produtos pela marca. É o peso da tradição, conceito e positivação de um “selo de qualidade” conquistado ao longo do tempo.
Pois bem! Passa ano entra ano e o Insituto IBOPE continua sempre presente no mercado, fazendo levantamentos e estudos de campo, desde aferição de audiência da programação de emissoras de rádio e TV até participação de determinado produto em seu segmento, passando logicamente, por pesquisas eleitorais de intenção de votos em todos os níveis.
Acontece, que de dois em dois anos, quando eleições municipais ou majoritárias são realizadas no Brasil, diversos institutos de pesquisas reaparecem, como se fossem frutos sazonais. No Maranhão, por exemplo, somente com a letra ‘E’ dispontam nesses períodos, os institutos de pesquisa ‘Econométrica’, ‘Escutec’ e ‘Exata’, além dos meteóricos “DATA’s M e Ilha”.
Levando em conta a tradição do IBOPE e a “maranhensidade” desses institutos que também têm seus históricos, conceitos e credibilidade, fica uma pergunta que não quer calar: Todos os institutos maranhenses apontam o candidato Flávio Dino com 60% dos votos ou mais, sendo que o nacional IBOPE, em seus dois levantamentos, coloca o mesmo candidato abaixo dos 50 pontos percentuais. Portanto, em qual desses serviços confiar, no tradicional ou nos “tradicionais”?