Apesar da redução, doença ainda mata mais as pessoas negras. Houve aumento de casos entre pretos e pardos, representando mais da metade das ocorrências desde 2015
Nos últimos dez anos, o Maranhão registrou queda de 7,6% no coeficiente de mortalidade por aids, que passou de 5,2 para 4,8 óbitos por 100 mil habitantes. Em 2022, o estado registrou 385 óbitos tendo o HIV ou a aids como causa básica, 18% mais que os 326 óbitos registrados em 2012. Entre as capitais do país, São Luís registrou 8,7 mortes para cada 100 mil habitantes no ano passado –número maior que à taxa nacional. As informações são do novo Boletim Epidemiológico sobre HIV/aids apresentado pelo Ministério da Saúde, que também aponta taxa de detecção de aids no Maranhão de 18,5 casos por 100 mil habitantes. São Luís detectou 38 casos.
Em relação à detecção do HIV, em 2022, o documento mostra que foram notificados 43.403 casos em todo o país, sendo 11.414 no Nordeste e 2.058 no Maranhão. A taxa de gestantes infectadas pelo HIV na capital maranhense é de 3,5 (casos por mil nascidos vivos). O diagnóstico em gestantes é fundamental para que as medidas de prevenção possam ser aplicadas de forma eficaz e consigam evitar a transmissão vertical do vírus.
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(Fonte: Ministério da Saúde)
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