As obras de implantação do famigerado BRT (Transporte Rápido por Ônibus), na Estrada do Araçagy, se arrastam desde 2014 e já consumiram tubos e rios de dinheiro. No início, os serviços ficaram sob a responsabilidade da Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos (MOB). Agora, as intervenções anunciadas pelo governo estadual envolvem a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra).

Anúncio do BRT na Estrada do Araçagy em letras garrafais
O mais grave de tudo isso é que o desperdício do erário, ao longo de quase uma década, ainda não chegou ao fim, visto que, após inúmeras adequações e a “recente” requalificação, muita coisa ainda precisa ser feita para que, a oficialmente chamada rodovia MA-203, cumpra o seu papel de mobilidade semiurbana. Semiurbana porque a Estrada do Araçagy tem ou deve ter a função de interligar, com segurança e agilidade, os municípios de São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa com a capital São Luís.
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No entanto, a revitalização da rodovia anunciada pelo atual governo em 18 de maio deste ano vem se arrastando, deixando “gargalos” e incertezas sobre sua plena e eficaz funcionalidade. O acesso para a movimentada Feira do Mangueirão, no bairro Divinéia, em São Luís, ainda é um ponto indefinido e crítico diante da atual situação.
O conjunto semafórico instalado no cruzamento da Estrada do Araçagy com a Avenida Brasil (esquinas das lojas iGUi e Potiguar), principal acesso ao referido centro de compras, não deixou definido como o condutor de veículo pode seguir no sentido feira – bairro Olho d’Água ou região central da cidade. De tal modo está o incompreensível retorno com um improvisado sinal luminoso, na altura do Hospital Natus Lumine.
Para estes dois casos, a solução seria um retorno de quadra pela Divineia para assegurar acessibilidade com segurança aos motoristas e pedestres nestes dois gargalos. Enquanto isso, um muro que cercava o antigo QG do canteiro de obras do tal modal segue exibindo com letras garrafais a frase de efeito “CONSÓRCIO BRT HOLANDESES”.
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