ACESSIBILIDADE – Pessoas com deficiência ganham ‘arraial inclusivo’

Um grupo de deficientes visuais, ligados ao Cedemac (Centro Desportivo Maranhense de Cegos) visitou o Arraial Energia do São João no Ceprama.

Eles conheceram de perto e experimentaram os equipamentos sensoriais que estão à disposição do público PCD’s (pessoas com deficiências) no espaço “Energia para Todos”.

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Alumar

Equipamentos sensoriais que estão à disposição do público PCD’s (pessoas com deficiências) Foto Kaio Sousa

O ‘Arraial Energia do São João’ conta com o patrocínio do Grupo Equatorial Energia Cemar, via Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Governo do Maranhão; e tem produção geral assinada pela empresa Octop Entretenimento, de Henrique Almeida. 

 Segundo o produtor Henrique Almeida “esse espaço para PCD’s é um diferencial que foi pensado para oferecer mais inclusão e democratizar a cultura popular maranhense a esse público que muitas vezes fica privado de vivenciar as apresentações juninas. Aqui eles podem sentir toda a beleza da nossa rica cultura”, disse.

Além dos equipamentos sensoriais para PCD’s com textos em braille e áudios narrativos; o evento dá uma atenção mais que especial ao público idoso que, assim como os deficientes, também contam com um espaço privilegiado de frente para o palco, além de acesso facilitado com corredor que vai da entrada até o local.

Equipamentos sensoriais que estão à disposição do público PCD’s (pessoas com deficiências)

Todas as apresentações podem ser entendidas melhor nesse espaço sensorial, que foi testado e aprovado pelo grupo. A presidente do Cedemac, Elciene  Frazão elogiou a iniciativa: “O espaço é acessível desde a entrada, que conta com piso tátil, e se um cego for sozinho por exemplo, consegue facilmente se locomover com esse piso. Isso representa lazer com autonomia e inclusão para a pessoa com deficiência. Somente com espaços como esse, o deficiente consegue ser um sujeito ativo de fato, e por isso o Arraial está de parabéns, pois nos proporcionou um lazer inclusivo e rico em experiências sensoriais que nos permitiram curtir com autonomia a cultura Maranhense. Mais empresas e o Governo devem seguir esse exemplo e ampliar espaços como esse em São Luís” , disse a professora e revisora de Braille, Elciene.

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