O movimento grevista dos professores da rede estadual de ensino patrocinado pelo Sinproesemma durou pouco mais de um mês, tempo suficiente para prejudicar o desempenho dos alunos e causar um desgaste desnecessário entre a categoria e o governo estadual. Todavia, deve-se destacar que nesse extenso período de paralisação, um personagem teve grande atuação para pôr fim no movimento grevista.
Trata-se do professor Felipe Camarão, vice-governador do Maranhão e secretário de Educação, que abraçou a causa, fez as vezes de interlocutor em reuniões com o Sinproesemma, e ao mesmo tempo, como chefe de estado. Camarão, soube dialogar e negociar com os sindicalistas e no final das contas, prevaleceu o resultado da proposta (ou contraproposta) anunciada por ele em vídeos divulgados em suas redes sociais.
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Claro que as negociações e o fim da greve dos professores contou, sobremaneira, com a mediação do Ministério Público, da Assembleia Legislativa e pela decisão judicial. Mas em se tratando de Executivo, Felipe Camarão foi um exímio mestre no labor de negociar.
A propósito, o titular da Seduc já definiu que as aulas recomeçam na próxima segunda-feira (3 de abril). Camarão informou o seguinte:
“Cheguei em São Luís e fui diretamente me reunir com os gestores das 19 UREs e alguns gestores escolares, para traçarmos nossas metas para a rede estadual e planejarmos a volta às aulas na próxima segunda-feira, nas escolas em que os professores estavam em greve”, disse Camarão.