EFEITO COLATERAL – Migração de AM pra FM na Ilha: uma “Nova” tendência “Mais” ou menos “Massa” para o público-ouvinte

Aos 63 anos de uma abrangente prestação de serviços em São Luís, no Maranhão, no Brasil e no Mundo, a Rádio Difusora AM 680KHz encerrou suas atividades radiofônicas exatamente no dia dia 16 de setembro de 2018. Em seu lugar, ocupando a Frequência Modulada, entrou no ar, com toda pompa e modernidade, a Nova FM com o prefixo 93,1.

Imagem ilustrativa/Reprodução

Foi o primeiro de outros passos em solo e ares maranhenses no processo de migração radiofônica da faixa AM para FM, uma tendência de mercado que virou realidade em todo o País. Em seguida foi a vez da Rádio São Luís AM se transformar na Massa FM, sendo que o mesmo não aconteceu com a Rádio Capital AM 1180 KHz, devifo a um emaranhado de fios e cabos, além de ruídos que decretaram o fechamento da emissora do ex-senador Roberto Rocha.

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No entanto, para especialistas da radiodifusão, a adaptação de outorga das rádios em amplitudes moduladas (AM) para o serviço de frequência modulada (FM) é um exemplo de sucesso de política pública em defesa das pequenas emissoras de rádio brasileiras.

Alguns experts do setor garantem que a migração está fortalecendo do setor de radiodifusão e das pequenas emissoras de rádio em OM (ondas médias), prejudicadas pelo abandono dos ouvintes diante o aumento das interferências e ruídos, especialmente nas áreas urbanas. Para eles “A mudança de serviço possibilitou uma melhor qualidade de áudio e transmissão, além de viabilizar a veiculação da programação no celular, com o imediato incremento de audiência e faturamento”.

No entanto, na cidade de São Luís, é sugestivo dizer que manter duas emissoras FM no mesmo prédio, compartilhando a mesma antena, causou falha na missão de fazer a transmissão. No caso da Difusora FM 94,3 e da Nova FM, situadas no bairro da Camboa, há de se observar constantes trocas de gerenciamento, direção e até mesmo de proprietários.

Isso significa mudança de programação, substituição de apresentadores e alteração na linha editorial, quando o assunto é política. Já para as bandas da rodovia MA-201, entre Paço do Lumiar e São José de Ribamar, por “mais” que não se queira dizer, essa tal migração não está satisfazendo a vontade da “massa” formada pelo público-ouvinte e anunciantes.

Convém dizer que ainda restam três emissoras de amplitude modulada operando na capital maranhense, cujo processo de migração já pode ser visto, de forma “educada”, de um desses “mirantes” da “tribo timbira”.

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