Alguém do setor industrial precisa alertar urgente, a Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema) sobre o cumprimento do seu papel social. Isso porque, pelo que se observa, a “instituição fabril” enveredou por uma certa “produção discriminatória”.
O Sistema Fiema é formado pelo Senai, o IEL e Sesi, esse último, de cunho social voltado para trabalhadores da indústria. E quando se fala de social, engloba–se tudo, gente, produto, atenção e, principalmente, integração como a própria nomenclatura da instituição fabril sugere.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Mas a realidade do Sesi em terras maranhenses é um pouco contraditória. Neste sábado de Carnaval (18), por exemplo, foi observado por muitos que se fizeram presentes no Clube Sesi Araçagy, na região metropolitana de São Luís, uma extrema diferença de setores, entre quem é patrão e quem é empregado.
A começar pelos “camarotes elitizados”, com regalias direcionadas para a “nobreza”, onde além do distanciamento com a massa industrial, que se espremia no salão de festas do “clube social”, ainda fcou estampado, literalmente, nas cores das camisas (abadás), usados por diretores, colaboradores e funcionários do Sesi, que a litografia é de acordo com a função ou poder. Camisa azul para a “peãozada”, roxo para intermediários; e vermelho na cor da camisa, somente para a “elite industrial” e convidados.
Talvez, os “de vermelho”, estavam fazendo jus à realidade em que se encontra a indústria maranhense, e aos bajuladores do setor fabril, que não largam o osso e muito menos dão o sangue em prol do fortalecimento industrial do Maranhão.
Segue o “Sesifolia” com suas cores discriminatórias.