Confira algumas orientações sobre como lidar com conflitos entre filhos pequenos
O período de férias escolares de início de ano acentuou um problema comum em famílias com crianças pequenas: as brigas entre irmãos. Os conflitos entre os pequenos são naturais e fazem parte do processo de aprendizagem para relações interpessoais e desenvolvimento da personalidade. Compreender os motivos dos atritos é importante para que os pais ou tutores possam intervir de maneira saudável nessas situações e estimular o diálogo entre os filhos.
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De acordo com a professora de Psicologia da Faculdade Anhanguera, Priscilla Correia Ribeiro, os irmãos são um dos principais representantes das relações sociais na vida infantil e as demonstrações de afeto ou de agressividade são normais.
“A relação entre irmãos costuma ser o primeiro teste de relacionamentos para a vida adulta. É com os irmãos que exploramos e aprendemos a lidar com questões emocionais, além de disputar espaço e atenção dos pais ou responsáveis, mesmo que seja em forma de brigas ou brincadeiras”, afirma a docente.
A maioria dos conflitos ocorre quando uma ou as duas crianças compartilham algum tipo de incômodo emocional, como quando são contrariadas ou se sentem ameaçadas ou invadidas. Até os 6 anos, as noções de socialização e de propriedade estão sendo construídas e é possível que haja desentendimentos na disputa por espaços ou brinquedos. Nesta faixa etária, os jovens podem apresentar dificuldades para desenvolver a empatia e lidam com problemas envolvendo deboches, gozações e provocações.
A intervenção dos adultos não é recomendada em grande parte dos casos, apenas quando for solicitado por um dos filhos ou quando julgar que a discussão está tomando proporções mais sérias. Segundo a psicóloga, o ideal é permitir que o problema seja resolvido pelas próprias crianças e, depois, apontar os comportamentos inadequados de forma pacífica e incentivá-las a comunicar sobre seus sentimentos.
CHEGADA DOS CAÇULAS
Um dos exemplos clássicos de conflitos dentro de casa acontece quando o primogênito sente ciúmes do caçula recém-chegado. A professora da Anhanguera explica que a insegurança causada por mudanças drásticas é um dos principais fatores que levam a criança a apresentar hostilidade, portanto, as crianças devem ser preparadas para receber os novos irmãos.
A situação pode ser amenizada ao incluir a filha ou filho mais velho na expectativa do bebê, como convidá-los para decoração do quarto ou compra de roupas, por exemplo, além de estabelecer uma parceria propondo a partilha de tarefas para quando o novo membro da família chegar. A docente acrescenta ainda que a comunicação é a melhor opção para enfrentar essa fase, e ajuda profissional pode ser uma boa saída para ajudar os pais a lidarem com a situação.
Sobre a Anhanguera
Fundada em 1994, a Anhanguera faz parte da vida de milhares de alunos, oferecendo educação de qualidade e conteúdo compatível com as necessidades do mercado de trabalho, em seus cursos de graduação, pós-graduação e extensão, presenciais ou a distância. Em 2023, passou a ser a principal marca de ensino superior da Cogna Educação, com o processo de unificação das instituições, visando o conceito lifelong learning, no qual proporciona acesso à educação em todas as fases da jornada do aluno.
A instituição ampliou seu portfólio, disponibilizando novas opções para cursos Livres; preparatórios, com destaque para o Intensivo OAB (Ordem dos Advogados do Brasil); profissionalizantes, nas mais diversas áreas de atuação; EJA (Educação de Jovens e Adultos) e técnicos.
Com grande penetração no Brasil, a Anhanguera está presente em todas as regiões com 117 unidades próprias e 1.398 polos em todo o país. A instituição presta inúmeros serviços à população por meio das Clínicas-Escola, na área de Saúde e Núcleos de Práticas Jurídicas, locais em que os acadêmicos desenvolvem os estudos práticos. Focada na excelência da integração entre ensino, pesquisa e extensão, a Anhanguera tem em seu DNA a preocupação em compartilhar o conhecimento com a sociedade também por meio de projetos e ações sociais.