O Maranhão, estado mais pobre da Federação, segundo estudos, proporcionou ao candidato eleito à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 71,14% do total das urnas, neste segundo turno. Isso significa 2.668.425 votos válidos apurados em todo território maranhense.

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Essa expressiva votação, ao contrário do que algumas lideranças políticas de esquerda tentam tirar proveito, não é apenas fruto da popularidade de a ou b. Em sua maior parte, é resultado da situação de pobreza absoluta que assola a maioria do povo maranhense.

Claro que alguns políticos tiveram parcela de contribuição no resultado amplamente positivo ao candidato petista, mas deve ser observado que Lula sempre direcionou sua fala para o público mais pobre, sempre com a promessa de dias melhores.

No Maranhão, onde a extrema pobreza corre a galope, o discurso do petista chegou como uma “voz de esperança” para muitos que se quer tem alimentação digna. Não por acaso, o Estado tem os piores indicadores sociais, pior distribuição de renda, maior taxa de desemprego, entre outras mazelas sociais.