Não é por falta de representantes no Legislativo estadual e federal, que a Baixada Maranhense segue a sina de ser definida como uma das regiões mais pobres do Brasil, conforme dados da FGV/IBGE. Ao contrário, esse amplo território conhecido pelos seus verdes campos e rios perenes têm “filhos de sobra”, que o representa tanto na Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema), quanto na Câmara Federal, em Brasília.
Aliás, são nomes de deputados de A a Z, de Zé Inácio (PT), passando pelo presidente da Alema, Othelino Neto (PCdoB), que tem ramificações bastante afetivas na Baixada. Todos vivem fazendo juras de amor pelo “povo baixadeiro”, mas na verdade, quase nada foi ou está sendo feito em benefício da região e dessa gente trabalhadora.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A rodovia estadual MA-014, por exemplo, vive numa eterna buraqueira, com serviços paliativos de reparos que não duram quinze dias. Por mar, o serviço de ferryboat é deficiente em quantidade e qualidade e as filas de veículos de grande e pequeno portes, em Cujupe com destino a São Luís virou rotina.
Em 1° de abril, o ex-governador Flávio Dino (PSB) inaugurou uma tal ponte sobre o Rio Pericumã, que deveria ligar as cidades de Bequimão e Central do Maranhão, mas até agora, ainda não teve seus acessos concluídos. A obra viária que custou rios de dinheiro e consumiu cinco anos deveria encurtar a distância para quem segue no sentido litoral norte do Estado, mas até onde se sabe, o elevado fluvial caiu no esquecimento.
Portanto, a população da Baixada Maranhense tem que refletir muito para decidir o que ainda pode ser melhor para a região. O que não pode é a Baixada ficar eternamente abaixada.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE