Considerado o mais pobre dos estados brasileiros, o “rico Maranhão” sempre foi alvo da cobiça de quem procura terras férteis, clima agradável e mão de obra barata, para investir. Dono do segundo maior litoral do Brasil e posição geográfica privilegiada, essa unidade federativa, para seu bem, ainda é contemplada com instituições oficiais que fomentam a economia, tanto pelo Nordeste, quanto pela região Norte, e nesse aspecto, basta lembrar da SUDENE, SUDAM, BNB e BASA.
Mesmo assim, o Maranhão não evolui, no aspecto político, econômico e muito menos socialmente falando. O estado segue na parte mais baixa da tabela do IBGE, quando o assunto é IDH, índices sociais, geração de emprego e saneamento básico.
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Para piorar a situação, a malha viária maranhense, em linhas gerais, tem as condições mais lastimáveis possíveis. São rodovias federais e estaduais esburacadas, de ponta a ponta do estado, à espera de ações do poder público.
Por falar em ponta e espera, também são agonizantes as condições de travessia por ferryboats entre a Ponta da Espera, em São Luís e Cujupe, na Baixada Maranhense. As embarcações que servem o percurso marítimo nos dois sentidos são antigas, sucateadas e cheias de gambiarras, oferecendo assim, desconforto e insegurança para seus usuários.
Por fim, o Maranhão, apesar de sua importância geográfica, ainda não dispõe de voos domésticos com linhas aéreas diversificadas para importantes praças do país. A propósito, internamente falando, somente alguns privilegiados da política partidária, se beneficiam com “caronas indevidas” em helicópteros do CTA, adquiridos pelo Estado, exclusivamente para uso no serviço público.