Não vai ser dessa vez que os usuários do transporte marítimo feito por ferryboats vão ter uma solução definitiva para o caos “ancorado” na Ponta da Madeira (Ponta da Espera), em São Luís e no Cujupe, em Alcântara. De novo, sobrou para o povo o sofrimento proveniente do desconforto, da insegurança e das filas gigantescas nos dois terminais de embarque e desembarque.
A falta de embarcações modernas e seguras é o principal motivo para tanta insatisfação e contrariedade de quem utiliza esse lastimável serviço. Outro fator para os transtornos são as péssimas condições estruturais dos poucos ferrys que ainda fazem as viagens entre a Ilha de São Luís e a Baixada Maranhense.
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A Agência Estadual de Mobilidade Urbana (MOB), responsável pela fiscalização do serviço segue silenciosa, apesar da gravidade da situação, e dos protestos e manifestações de caminhoneiros e vanzeiros realizados nos últimos dias. Aliás, o deputado estadual Neto Evangelista convidou o presidente da MOB para debater o assunto numa espécie de audiência pública na Assembleia Legislativa do Maranhão, mas por enquanto, não obteve resposta.
Muitos dos colegas de parlamento de Evangelista, que têm seus redutos eleitorais nas regiões da Baixada e Litoral Norte maranhenses, integrantes da base do governo seguem calados sobre o assunto. Enquanto isso, as pessoas que fazem os percursos Cujupe – Ponta da Madeira – Cujupe, permanecem com a sina de sofrimento entre as travessias que mais parecem tormentos.
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