“FOICE” UM PARTIDO – Às vésperas do seu centenário, PCdoB derrete, igual sorvete, no Maranhão

No próximo dia 25 de março, o Partido Comunista Brasileiro (PCdoB) completa cem anos de fundação. Apesar de alguns camaradas terem como principal marco, a cisão da legenda com o grupo revisionista de Prestes e a reconstrução do Partido Comunista do Brasil (com a sigla PcdoB) em 1962, quando verdadeiramente constituiu-se como partido marxista-leninista, 40 anos após sua fundação. (site novademocracia.com.br).

Flávio Dino tomando sorvete de coco: de 2006 a 2021 no PCdoB (Foto: Reprodução)

Ocorre que no Maranhão, a sigla representada por uma foice e um martelo, e na coloração vermelha, por décadas, esteve de fora do cenário político até 2006. A partir deste ano, o PCdoB tomou fôlego, aumentou o seu contingente e entrou pra valer nas disputas eleitorais. Entre abnegados comunistas, Márcio Jerry,  Flávio Dino e outros tantos seguidores.

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Tanto foi assim, que em 2014, Flávio Dino foi eleito governador do Maranhão e reeleito em 2018, tal qual o comandante da sigla, Márcio Jerry, como deputado federal. Outras expressões da política filiadas no PCdoB também lograram êxito nas urnas nesses dois pleitos eleitorais, tanto na Câmara Federal, quanto na Assembleia Legislativa.

Por esse tempo, a força política eleitoral do PCdoB no Maranhão era tamanha, que alguns destes comunistas eleitos passaram a integrar a equipe do governo estadual, deixando seus cargos eletivos para suplentes de outras agremiações. A legenda avermelhada, imbatível até então, parecia se consolidar eternamente em terras maranhenses.

No entanto, o ano de 2021 chegou e com ele, o início do fim do governo Dino. Janelas partidárias foram abertas e assim, muitos dos principais integrantes da legenda debandaram, alguns, inclusive, justificando que a permanência na sigla seria “suicídio eleitoral”. E assim, o PCdoB chega, às vésperas de completar seu centenário, igual sorvete: no início frio, desejado e cobiçado, depois tomado e chupado e por fim, derretido.

 

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