Quando o governo estadual do Maranhão anterior ao atual (prefiro não citar nomes para não ser taxado de parcial), lançou o projeto para construção da Via Expressa, a “serpente que dorme sob a Ilha de São Luís quase despertou”, diante de tanto barulho. O governo da época alardeava a obra como um importante corredor viário que iria diminuir a distância e facilitar o trânsito de veículos entre dois importantes pontos da capital maranhense. A oposição e parte da imprensa contrária ao governo gritaram nos quatro cantos do arquipélago, que a tal Via Expressa não passava de uma obra faraônica projetada para beneficiar empresários, donos de shoppings centers situados no entorno da nova estrada. A sustentação da crítica, na época, seria o fato de que a avenida “ligaria” tão somente os shoppings Tropical, Jaracaty, São Luís e da Ilha.
Devido as dificuldades e barreiras burocráticas criadas na ocasião para inviabilizar a obra, travando, inclusive, licenças de ordem municipal, o governo estadual adotou, literalmente, o que seria a nova avenida e passou a tratá-la como Rodovia Estadual. E assim, barreiras foram superadas e pontes e aterros foram erguidos sobre uma vasta floresta de manguezal, contrariando defensores ambientais, a oposição e seus canais midiáticos.
Finalmente a Via Expressa, partindo do bairro Renascença chegando ao Ipase, após “serpentear” braços do Rio Anil, foi entregue como concluída. No entanto, ficaram faltando diversos acabamentos, extremamente importantes para segurança de seus usuários, como por exemplo, iluminação adequada, sarjetas e meios fios para escoamento das águas pluviais. Mas, veículos que seguem…
Atualmente, a Via Expressa vem servindo a muitos que buscam essa opção viária para fugir dos engarrafamentos das avenidas Jerônimo de Albuquerque e Franceses. Hoje, até quem criticou sua construção aplaude essa que se tornou uma dos mais viáveis corredores do trânsito da capital maranhense.
Vale dizer que a Via Expressa é somente um dos importantes elevados rodoviários construídos em São Luís, por governos anteriores. Afinal se contas deve-se enumerar outras benfeitorias feitas no passado por gestores estaduais, para melhorar o conturbado trânsito de São Luís. Registre-se: Viaduto do Café, Avenida Litorânea, Viaduto do Trabalhador, Elevado da Cohama, Avenida Luiz Eduardo Magalhães, Túnel da Cohab, Elevado Alcione de Nazaré, Avenida IV Centenário, dentre outras.
Diante do exposto, fica uma pergunta no ar (ou melhor, na terra mesmo): Qual foi a grande obra viária construída nos últimos três anos e oito meses na cidade de São Luís? Com a palavra, o prefeito da capital e o atual governador do Estado.
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