A escolha de Flávio Dino pelo nome do seu vice Carlos Brandão como o pré-candidato do grupo ao governo do Maranhão seria a coisa mais natural possível. Afinal, Brandão já está há sete anos no cargo de vice e auxiliar de todas as horas, e por isso, vias de regra, Dino deveria ter “batido o martelo” anos, meses ou dias atrás sobre o caso.

Flávio Dino com o “sócio” Carlos Brandão (Foto Reprodução)

Mas não, Dino preferiu fazer drama e causar um mal-estar na sua base de governo, por pura tentativa de querer demonstrar que a decisão seria do grupo, fato que não ocorreu. Foram necessários 60 dias para Flávio Dino ratificar oficialmente, o que já havia anunciado em 29 de novembro.

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Um equívoco que vai custar caro para o governador, que além de perder popularidade ao longo do tempo, mostrou falta de habilidade e insegurança, conseguindo assim, no fim do seu mandato, rachar e apartar sua base governista em quatro pedaços.

Quatro porque Josimar de Maranhãozinho, bem antes, tirou fora e ontem, após as reuniões, Simplício Araújo afirmou que também vai disputar o governo e que entrega o cargo de secretário hoje. O senador Weverton Rocha, por sua vez, vai seguir com seu projeto de pré-candidato a governador e apesar de ter  anunciando que vai apoiar Flávio Dino ao Senado Federal, ele sabe que a situação ficará insustentável a partir de abril.

Enfim, Flávio Dino ficará tocando a vida em busca da agora não muito fácil vaga de senador, tendo Carlos Brandão como seu pré-candidato a governador, na base do improviso, por conta das chaves do Palácio dos Leões, que em breve serão transferidas de mãos para o novo inquilino.

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