Muito embora integre as fileiras da base governista, em pronunciamento na manhã da última terça-feira, 9, na tribuna da Câmara Municipal, o vereador Honorato Fernandes (PT), além de anunciar o seu afastamento da presidência do Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores (PT), falou sobre os problemas que castigam a capital maranhense e, de forma técnica, porém, incisiva, teceu duras críticas ao Executivo Municipal, principalmente, por conta da falta de diálogo entre o Poder Público e a sociedade.
O vereador evidenciou um pouco da angústia de comunidades, que vem se prolongando ao longo dos meses, e que foi ratificada durante a reunião realizada no sábado, 6, no Hotel Abeville, que entre outros temas, debateu os problemas de São Luís.
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O encontro contou com a presença de vários debatedores, entre eles, os advogados Mário Macieira e Guilherme Zagalo, além da ex-vereadora e ex-deputada Helena Heluy e Jonas do MST.
“O nosso objetivo foi debater a conjuntura, fazendo uma comparação de momentos distintos no cenário político, permitindo, assim, aclarar esse momento difícil que o país atravessa”, pontuou Fernandes.
Ao abordar o cenário local, os desafios enfrentados em São Luís acabou sendo o foco. O parlamentar admitiu o respeito que nutre pelo Executivo e pelo secretário de Infraestrutura, Antônio Araújo, muito embora ele não esteja sendo responsável no que se refere aos problemas de infraestrutura dos bairros
A prova é que o gestor não atende os pleitos apresentados pelos vereadores, que são os representantes mais próximos dos cidadãos.
“Estivemos em vários bairros, entre eles no São Francisco onde compromissos foram assumidos e nada foi feito. A situação só piora, não só nesses bairros, mas em vários pontos da nossa cidade. Espero que está situação tenha uma solução”, ressaltou Honorato.
Para finalizar, no tocante à política de gestão implementada pela administração municipal, Honorato ratificou a preocupação pela falta de debate dos problemas que hoje atingem a capital, prejudicando, de maneira considerável, a adoção de medidas que possam minimizar o sofrimento de milhares de ludovicenses.
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