Sabe-se que a regra Nº 1 no jogo da política é a popularidade com flexibilidade e acima de tudo, atenção com a massa humana e com os aliados. Remando contra essa máxima, o marinheiro de primeira viagem Flávio Dino (PCdoB), eleito governador do Maranhão em 2014 e que desde então, adotou um modelo de administrar o Estado e atender seus “companheiros” na base da arrogância e centralização de poder, está agora, envolto num mar turbulento e perigoso, com pouca prática e sabedoria para conduzir sua embarcação, ora sob risco de ir a pique.
Não pelo fato da decisão judicial assinada pela juíza Anelise Nogueira Reginato, da 8ª Zona Eleitoral de Coroatá, que culminou na inelegibilidade de Flávio Dino e do seu “sempre secretário” Márcio Jerry, por um período de 8 anos, fato esse que repercutiu e continua repercutindo nas redes sociais e através da imprensa local e nacional. O motivo maior seria a falta de perícia e molejo do governante ‘mão de ferro’. Fazendo uma análise dos seus três anos e sete meses de governo, Dino que conseguiu no início de sua gestão, capitanear vários pesos pesados da política local, atualmente encontra-se boiando como um náufrago em alto mar, perdendo força e fôlego. E o que é pior, cercado por enormes feras marítimas por todos os lados.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Basta lembrar o nome dos que pularam da barca governista alegando não terem seus pleitos e desejos atendidos pelo governador. Entre estes navegantes está o quarteto tucano Roberto Rocha (senador); os deputados federais Waldir Maranhão e José Reinaldo Tavares; e o ex-prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira. Soma-se a esse grupo, outras lideranças políticas de expressão do interior do Estado filiados a outras legendas.
Sobraram na frágil embarcação comunista, além dos seus jovens secretários de Estado; alguns aliados de curta história e de poucas glórias. Entre eles estão os deputados federais Eliziane Gama e Weverton Rocha, que disputam a majoritária como candidatos ao Senado; os quatro prefeitos da Ilha de São Luís que “não fedem e não cheiram” e só. Apenas isso!
Sob um mar turbulento, com botes fragilizados e com esses “marujos” enfraquecidos pela forma equivocada de administrar as cidades de São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa, é muito provável que a barca comandada por Flávio Dino, por onde está entrando água até pelo remo, entre em processo de naufrágio à beira de uma das praias dessa Ilha Rebelde. Espera-se que esse afundamento não seja na Praia do Boqueirão, onde o mar revolto tem histórico de eliminar até os mais experientes e flexíveis navegadores. Enquanto isso, pescadores de recursos, aliados do governador, já estão de coletes em mãos ensaiando o grito “salve-se quem puder!”