Após mais de sete horas de um resgate dramático, morreu o maquinista retirado das ferragens de um dos dois trens que bateram às 6h55 desta quarta-feira (27), em São Cristóvão, Zona Norte do Rio. Os bombeiros tentaram procedimentos de reanimação por quase 40 minutos, mas o condutor Rodrigo Assunção não resistiu, segundo a corporação.
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Rodrigo foi retirado por volta das 14h30 em uma maca, desacordado. Ainda na estação de trem, os bombeiros se revezaram por mais de 30 minutos fazendo massagens cardíacas. Eles também usaram um desfibrilador. Mais de 20 homens participaram da operação.
Um helicóptero da corporação chegou a pousar na rua ao lado da Quinta da Boa Vista, que foi interditada. A aeronave, no entanto, deixou o local sem levar o maquinista.
O capitão do Corpo de Bombeiros Rodrigo Barbosa afirmou que havia o risco de a estrutura do trem desabar em cima dos socorristas a todo momento. Ele afirmou que o maquinista foi muito forte por ter suportado por sete horas o resgate e lamentou a morte.
Enquanto estava preso nas ferragens, o maquinista foi mantido vivo respirando com auxílio de um balão de oxigênio e com transfusão de sangue e aplicação de soro. A corporação informou que ele estava lúcido e conversou com bombeiros.
Agentes usaram maçaricos e outras ferramentas para tentar liberar espaço retirando peças das ferragens. Outros, com mangueiras, resfriavam o trem e evitavam um possível incêndio.
Portal G1
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