A qualquer visitante, cabe a missão de agradecer a receptividade e saber conviver na casa alheia! Às vezes, uma fala de improviso pode ser mal interpretada ou mesmo ofender a quem ouviu, principalmente, se a oratória tiver duplo sentido, com efeito visto como pejorativo.
Todos sabemos que o presidente da República Jair Bolsonaro tem mania (à vezes equivocada) de falar ou agir no improviso, de acordo com o que ele acha conveniente para a ocasião. E isso, em determinados momentos arranca elogios, mas em outras situações custa caro para sua imagem como chefe de uma Nação. Ontem (dia 29 de outubro), quando Bolsonaro degustou em São Luís o refrigerente de guaraná Jesus, ele soltou um desses improvisos que saiu como um arroto.
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Ao apreciar o sabor da bebida, Bolsonaro vinculou a cor rosa do Guaraná Jesus como “boiolagem maranhense” o que soou para muitos, como ofensa e homofobia. Fosse ele mais sensato, ao ingerir o delicioso refrigerante regional, poderia ter erguido um brinde ao ‘Outubro Rosa’, mês voltado para ações de prevenção e combate ao câncer de mama.
E assim, o ilustre visitante não teria entrado nessa ‘saia justa’ e muito menos dado brecha para tanta polêmica.
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