AMASP NEM TCHUM – Monopólio no setor supermercadista de São Luís com ‘M’ maiúsculo de Mateus

Viralizou nas redes sociais um vídeo mostrando o proprietário dos supermercados Maciel tentando negociar salários e benefícios atrasados com seus funcionários. Encurralado durante o encontro, o dono da falida rede supermercadista demonstra vontade de resolver esse grave problema trabalhista com seus empregados, que de certa forma, tentam compreender a situação financeira do patrão. Mas pelo visto, nada que seja solucionado a curto e médio prazos.

A rede Maciel, antes considerada o principal concorrente do grupo Mateus, nos últimos meses, fechou várias lojas na Ilha de São Luís. As poucas que ainda estão abertas ao público, mostram um quadro lastimável em todos os sentidos.

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Em crise, supermercados Maciel fecha lojas e funcionários buscam seus salários atrasados em reunião com o proprietário

Gôndolas e prateleiras desabastecidas; equipamentos de refrigeração vazios e desligados; sistema de som e de climatização sem funcionar; e o que é poior: funcionários desmotivados e endividados, além de fornecedores correndo léguas de distância do Setor de Compras da rede. Os motivos que levaram a esse triste quadro são os mais especulados possíveis.

Muitos falam em concorrência desleal do seu principal concorrente, o grupo Mateus, que estaria sendo beneficiado com tratamento diferenciado, deduções e reduções tributárias e fiscais por parte do Governo do Estado. Outros dizem que o problema foi ocasionado por má gestão empresarial da rede Maciel; e alguns chegam a culpar a crise financeira que assola o setor em nível nacional.

O certo é que o grupo Mateus abocanhou quase que por completo, o segmento supermercadista no Maranhão, especialmente em São Luís, sugerindo assim, monopólio de mercado. Não se pode, contudo, atribuir esse domínio quase que total somente aos motivos e razões citados acima. Observa-se de longe o espírito empreendedor do titular do grupo Mateus, que com arrojo, foco, inovação e parcerias cresceu o suficiente para atrair consumidores de todas as camadas sociais. Agora, se existe um “apoio diferenciado” do setor público com benesses ao “grupo dominante”, aí são outros quinhentos. E como diz o adágio, “quem pariu Mateus que embale.”

Empresário dono do Maciel tentando negociar salários atrasados com funcionários

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