Na semana passada, quando Felipe Camarão (PT) esteve como governador em exercício, alguns dos seus gestos e discursos só ampliaram o abismo da ainda sonhada “pacificação política” com Carlos Brandão (PSB). Nesse curto período de tempo, Camarão bandecou com comunistas, tomou café com a cúpula do PL no Maranhão e não somente isso.

Vice-governador Felipe Camarão (Divulgação)

O vice-governador em exercício foi “inspecionar” o canteiro de obras da extensão da Avenida Litorânea, somente pra reforçar que esse benefício estrutural e de mobilidade urbana na Grande Ilha é fruto do Governo Federal. Nesses sete dias, Camarão também agiu no estilo “sete barbas”, e evitou despachar no Palácio dos Leões.

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Já nesta segunda-feira (9), de volta à “onda vice versa”, Felipe Camarão deu novo recado aos brandonistas: “Se o governador decidir ficar no cargo e apoiar outra pessoa, a minha candidatura permanece de pé”.

A declaração de Camarão aconteceu durante o evento político “Diálogos pelo PT”, na cidade de Pedreiras. Felipe Camarão afirmou que será candidato ao governo mesmo se o governador Carlos Brandão decidir permanecer no cargo até a virada do ano de 2026 para 2027.

Gestos e falas dessa natureza são sugestivos de que Camarão tem algo a mais que lhe garanta seguir com seu projeto político de disputar o governo do Maranhão. Uma espécie de carta na manga…

Em relação aos ataques misóginos à deputada estadual Mical Damasceno atribuídos ao vice-governador, parece até que tudo não passou de um mal entendido e que não vai dar em nada.

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