Os imóveis que abrigam as sedes do Governo do Maranhão e da Prefeitura de São Luís exibem, além de traços da rica beleza arquitetônica colonial, o simbolismo do poder político ao longo do tempo. Os registros fotográficos abaixo mostram o Palácio dos Leões e o Palácio La Ravardière, no Centro Histórico, com suas imponentes fachadas cercadas por palmeiras imperiais, em duas épocas distintas: 1970 e 2025.
Créditos fotos: Arquivo Nacional: 1970 e sv soluções engenharia: 2025
Meio século e mais um quinquênio se passaram e os dois palácios não ganharam apenas nova pintura e novos jardins. Circula interna e externamente entre seus dois principais ocupantes, um relacionamento institucional de respeito mútuo, que só favorece São Luís e beneficia sua população.
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Externamente, também porque, enquanto o prefeito Eduardo Braide promove o maior programa de mobilidade urbana da capital maranhense da história, com o ‘Trânsito Livre’ e o ‘Asfalto Novo’, o governador Carlos Brandão segue com a ampliação da malha viária de São Luís, abrindo estradas com reflexos em cidades vizinhas da Ilha.
Basta verificar a fluidez no tráfego de veículos nas avenidas dos Holandeses, Colares Moreira, Jerônimo de Albuquerque e Lourenço Vieira da Silva, além do Viaduto da Cidade, onde estão as impressões digitais de Braide. Ou então seguir pela Holandeses sentido Estrada do Araçagy/Raposa e circular pela nova Avenida Metropolitana, que serpenteia bairros populares de São Luís, que lá estarão as marcas de Brandão.
Quanto aos ilustres moradores palacianos, há quem diga que o atual inquilino dos Leões pensa em ficar por lá até o fim de 2026 para depois, possivelmente entregar as chaves do imóvel ao vizinho do lado. Mas essa política de boa vizinhança precisa ser mais “marocada” pelos visitantes dos dois prédios rotulados como símbolo do poder político no estado.
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