DEU NO METRÓPOLES – Alvo da PF, empresa é habilitada para contrato de R$ 328 milhões com Ministério da Gestão e Inovação

(Por Tácio Lorran – Do Metrópoles)

O Ministério da Gestão e da Inovação (MGI) caminha para firmar contrato de R$ 328 milhões com empresa de terceirização investigada pela Polícia Federal (PF) e pela Controladoria-Geral da União (CGU) por fraudes em licitações do governo federal.

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Alvo da PF, Esplanada é habilitada para contrato de R$ 328 mi com MGI (Foto: Reprodução)

Habilitada no pregão, a Esplanada Serviços Terceirizados LTDA é suspeita de integrar grupo de empresas do setor que simulavam concorrência e fraudavam licitações para obter contratos com o poder público que, juntos, alcançam cifras bilionárias. As companhias, incluindo a Esplanada, chegaram a ser alvo de mandado de busca e apreensão no dia 11 de fevereiro, no âmbito da Operação Dissímulo, da PF.

Dez dias depois, em 21 de fevereiro, o MGI decidiu aceitar a proposta da Esplanada. Nessa quarta-feira (26/3), o órgão negou recursos das concorrentes para desabilitar a empresa, dando mais um passo em direção à assinatura do contrato de R$ 328 milhões.

Procurado, o MGI informou que o pregão eletrônico está em fase recursal e “a decisão final será adotada conforme os trâmites legais”. A pasta disse ainda que a Esplanada Serviços teve documentação “analisada com base nos requisitos previstos no edital e na legislação aplicável” e que só pode restringir uma empresa de participar de uma licitação “nos casos previstos em lei, como sanções administrativas ou penalidades em vigor”.

Já o dono da Esplanada afirmou que não tem “conluio” com o grupo investigado.

Antes, o pregão havia sido vencido pela R7 Facilities, conforme revelou o repórter Vinícius Valfré, do jornal O Estado de S. Paulo. A empresa está em nome de um laranja e também consta entre as investigadas da Operação Dissímulo, da PF, devido ao esquema de fraudes em licitações. O ex-deputado distrital e policial civil aposentado Carlos Tabanez é apontado como um dos donos da companhia. Ele nega que seja sócio oculto.

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