SÓ “EVA” NA AVENIDA – Escolas de samba de São Luís mostram que são boas mesmo de plástico, glitter e papelão

O público compareceu em massa na segunda noite de desfiles na Passarela do Samba Chico Coimbra, no Anel Viário, no sábado (8). A programação, organizada pela Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Cultura (Secult).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Alumar

O desfile das escolas de samba teve início por volta das 22h. A primeira foi Túnel do Sacavém, que apresentou o enredo “Um paraíso de águas, de povo de fé… E do Carnaval, chamado Sacavém”, dos compositores Allyson Ribeiro, Gilvan Mocidade e Renato Guimarães. O samba celebrou as raízes do bairro e o tambor de mina, tambor de crioula e o reggae.

Na sequência, entrou a escola Terrestre do Samba, que abordou o tema “Das matas do Itariri à passarela da ilusão, tua arte carmelita hoje é festa e emoção”, uma composição de autoria de Júlia Silva, Boby Sam, Diego Silva e Tunai Moura. A agremiação, sétima colocada no desfile do ano passado, levou à passarela uma homenagem a uma de suas fundadoras, Carmelita, mulher guerreira e de coragem que cresceu entre as matas do Itariri. Foram 15 alas e três carros alegóricos. O desfile também fez referência a movimentos sociais e à luta de mulheres negras.

A Flor do Samba foi a terceira escola a passar pela Passarela do Samba Chico Coimbra, apresentando o samba-enredo “Firma o Ponto e Viva Angola que Folha Seca Chegou”, dos compositores Guga Martins e Ailson Picanço, uma homenagem ao Caboclo Folha Seca, abordando a jornada do espírito. A escola empolgou o público. A comissão de frente caprichou este ano, entregando muita criatividade e coreografias bastante ensaiadas.

Depois, o sinal verde dos locutores foi dado para a Império Serrano, do bairro Monte Castelo. A verde e branco chegou com o samba-enredo “Brinquedo da emoção, a Império balança meu coração”, composição de Carlos Boniek, Josiel Costa e Jailson Pereira. O puxador foi Luan Correia.

A escola falou sobre brinquedos, com destaque para os brinquedos populares artesanais, mergulhando no universo infantil e resgatando a memória afetiva da fase mais duradoura do ser humano, fazendo uma analogia do Carnaval com a ‘hora do recreio’.

A noite foi encerrada com o desfile da Marambaia do Samba, por volta das três e meia da manhã de domingo, que prestou uma homenagem a Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. Os puxadores foram Benivaldo, Bulico, Jotha Júnior e Marcos. A imagem de cerca de quatro metros de Nossa Senhora Aparecida foi destaque no primeiro carro alegórico.

A Marambaia chegou a anunciar a presença do intérprete carioca Wander Pires, atualmente na Viradouro, mas devido à mudança de data do desfile, ele não pôde viajar. A rainha de bateria, Rayna Madeira, deu um show de simpatia.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Axixá

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *