No ano 1967, o governo federal criou o Projeto Rondon, programa interministerial que visava alcançar regiões isoladas, distantes dos grandes centros em que o serviço público pouco chegava. Não por acaso, o lema do programa era “Integrar para não Entregar”, frase de efeito que até nos dias atuais pode ser utilizada, quando o assunto é resistência, perseverança e ideal.

Fachada da sede social do Grêmio Lítero Recreativo Português no Centro de São Luís
Daquela época, enveredando anos a fio até a década de 1990, clubes sociais e esportivos instalados nas grandes cidades, também tinham o compromisso de promover a integração das pessoas por meio de um amplo e concorrido calendário de eventos. O ano cultural desses clubes começava cedo, com festas pré-carnavalescas, o carnaval propriamente dito e o Sábado de Aleluia.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Na esteira dessa tradição social e esportiva estava o Grêmio Lítero Recreativo Português, com sua imponência e importância para São Luís. Acontece que o tempo passou, os costumes foram deixados de lado e a sociedade buscou e passou a conviver com novos hábitos.
Chegava ao fim a chamada “era dos clubes”, certo? Errado! Pelo menos é assim que pensa o advogado Osvaldo Barros dos Santos, atual presidente do Lítero. Dono de uma motivação incomum, Osvaldo entende que o conceito de clube social até sofreu mudanças, mas nada capaz de enterrar de vez essa importante ferramenta social, cultural e esportiva.

Presidente Osvaldo Barros com o presidente do Conselho Deliberativo do Lítero, José Maria e o ex-presidente do clube, Carlos Nina (Divulgação)
“Hoje em dia, quase todo condomínio residencial tem seu ‘clube’ com seus equipamentos coletivos e áreas de lazer, mas nada comparado aos encontros presenciais de um clube convencional. Por isso, com as devidas proporções e, substituindo o quantitativo pelo qualitativo, o Lítero permanece como referência em São Luís, apesar de suas limitações por conta de espaço e localização”, enfatizou o presidente do clube, Osvaldo Barros.
Osvaldo acredita que ainda é possível promover encontros interessantes e fraternais com associados e convidados especiais. Nessa dinâmica deve-se também incluir membros da diretoria e conselheiros com familiares e amigos. Tanto é assim, que está mantida a tradição do Lítero de realizar sua festa pré-carnavalesca, em sua sede social localizada na Rua do Sol (Praça João Lisboa) Centro Histórico de São Luís.
O chamado “Carna Lítero” acontecerá no próximo sábado (22), a partir das 16h00 com muito conforto, segurança, serviço de bar e uma atraente programação. Subirão ao palco do clube, Teresa Cantu, Mákina du Tempo e As Brasileirinhas.
Portanto, o tema integrar para não entregar está mais evidente do que nunca, quando o assunto é resistência pela fraternidade entre as pessoas em encontros festivos.
E tem mais um detalhe: Osvaldo Barros dos Santos lembrou que o Lítero está no circuito da Feirinha Cultural de São Luís, evento consagrado por moradores e visitantes da cidade. O Lítero tem todas as condições de integrar esse interessante projeto dominical.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
