Uma eventual fusão entre as companhias Gol e Azul fortaleceria o setor aéreo e evitaria que qualquer uma delas entrasse em colapso, disse à Reuters o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, sinalizando aprovação do governo à possível combinação.
“A prioridade nossa do governo é preservar a aviação do país, fortalecer. Mas, sobretudo, preservar a geração de empregos e renda”, disse Costa Filho em entrevista. “A possibilidade da fusão entre a Gol e a Azul é positiva para o fortalecimento da aviação brasileira.”
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A Azul e a Abra, maior investidora da Gol e da colombiana Avianca, anunciaram este mês a assinatura de um memorando de entendimento não vinculante com a intenção de combinar seus negócios no Brasil.
A fusão das duas companhias aéreas criaria uma gigante do setor na maior economia da América Latina, detendo cerca de 60% do mercado doméstico — acima do braço local da chilena Latam, que possui 40% de participação de mercado.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também vem monitorando há meses as discussões sobre a potencial fusão, de acordo com uma fonte próxima ao presidente.
Lula apoia o acordo para garantir que o país não perca uma companhia aérea, disse a fonte. Segundo o memorando de entendimento, a empresa combinada continuaria operando as duas marcas separadas, apesar de estarem sob mesma propriedade. “Lula quer escala, quer que os brasileiros possam comprar passagens aéreas”, disse a fonte.
(Do site istoé)
Wikipedia – Em 1975 a Serviços Aéreos Cruzeiro do Sul foi comprada pela Viação Aérea Rio-Grandense (Varig). Inicialmente, a Cruzeiro não foi totalmente incorporada e sua marca prevaleceu até 1992, mas seus aviões foram repassados para as rotas da Varig, e alguns foram pintados nas cores da empresa.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE