Em alusão ao “Janeiro Roxo”, mês dedicado à conscientização e prevenção da hanseníase, a Prefeitura de Raposa, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS), realizou na tarde desta quarta-feira (22), uma palestra na Unidade Básica de Saúde (UBS) Maria Pereira Cruz, localizada no bairro Alto do Sol Nascente. A ação teve como foco o diagnóstico precoce e o tratamento da doença.
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A campanha teve início na última sexta-feira (17), na UBS Carlos Vidal de Sousa, no bairro Cumbique, e estendeu-se por todas as unidades de saúde do município de Raposa. Durante todo mês de janeiro, os profissionais da saúde estarão mobilizados para intensificar as ações de prevenção e orientação no âmbito do “Janeiro Roxo”.
A palestra foi ministrada por João Nery Silva Costa, coordenador do Programa de Hanseníase e Tuberculose no município. Ele destacou que as equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF) darão atenção especial aos pacientes que já tiveram hanseníase e concluíram o tratamento. A ação contou ainda com a participação da enfermeira Jennyfer e da dentista Drª Marília, que também contribuíram para levar informações à população.
Esclarecimentos sobre hanseníase
“A hanseníase é uma doença endêmica no Brasil, e no Estado do Maranhão e no município de Raposa não é diferente. Temos casos esperados todos os anos, e, sabendo disso, estamos levando informações para todas as Unidades Básicas de Saúde, tanto para os profissionais quanto para os usuários. Abordamos temas como transmissão, diagnóstico e tratamento da doença. O diagnóstico precoce é uma estratégia importante para o controle da hanseníase, pois, em muitos casos, o paciente ainda não transmitiu a doença e o tratamento é mais facilitado. Dependendo da gravidade, o tratamento pode durar de seis meses a um ano. Com o diagnóstico precoce, o paciente não terá sequelas, não transmitirá a doença e o tratamento será mais rápido”, explicou João Nery.
O coordenador também destacou a importância do acompanhamento dos contatos. “Os contatos são as pessoas que moram ou moraram com o paciente ou que tiveram contato prolongado com ele. Essas pessoas têm maior probabilidade de estarem infectadas e desenvolverem a doença. Caso apareça alguma mancha em qualquer parte do corpo, é essencial procurar uma Unidade Básica de Saúde para avaliação profissional, diagnóstico e tratamento, se necessário”, completou.
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