O Partido NOVO, sob a batuta do seu principal personagem no Maranhão, Lahesio Bonfim, promoveu um encontro em São Luís, digamos assim, um tanto quanto desanimado. A reunião contou com a presença de alguns integrantes da legenda e deve ter sido o primeiro treino do time de “cor laranja” que irá participar da competição política, cuja decisão será em outubro de 2026.
O piauiense médico e fazendeiro, Lahesio Bonfim, ex-prefeito da pequena cidade maranhense de São Pedro dos Crentes, com seu discurso de “voz macia”, já conhecido de seus seguidores e adversários, falou repetidamente do surgimento do NOVO. Para o pretenso candidato a governador do Maranhão em 2026, o seu projeto político agora tem identidade própria, “diferente de três anos atrás”, segundo declarou.
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No entanto, Bonfim usando o mesmo estilo de anunciar suas mensagens, na base do pé no chão e “dentes cerrados”, não conseguiu motivar muito os presentes no recinto, tematicamente decorado com as cores da legenda. A mesma lenga-lenga de sempre e “de novo” foi insuficiente para arrancar aplausos em seu discurso (veja no vídeo abaixo).
Mas também, ficar martelando uma frase sem efeito “Agora nós temos um partido, um partido, um partido, temos um partido!“, é dose pra Nelore confinado em fazenda.
Não custa lembrar que nas eleições de 2022, como candidato a governador pelo PSC, Lahesio Bonfim obteve 857.744 sufrágios, ocasião em que Carlos Brandão (PSB) foi reeleito em primeiro turno com 51% dos votos válidos. Naquela campanha eleitoral, Bonfim não assumiu pra valer o seu apoio e a parceria com o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, que buscava a reeleição.
Deu no que deu em todos os sentidos e Lahesio sabe que todo esse filme poderá passar “de Novo” em 2026.
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Agora ele está no partido que se encaixa perfeitamente no seu perfil, ou seja, no perfil daqueles que que dizem: “temos que nos descolar do BOZO, sem perder os votos dos apoiadores do BOZO”.
Disse Deltan: “O maior desafio é descolar do Bozo — para angariar o apoio dos jornalistas — sem perder o apoio dos apoiadores do Bozo”. A mensagem, de 2019, faz parte do conteúdo interceptado pela “Vaza Jato”.