Após ser decretada pra valer a oposição da ala “socialistacomunopetista” contra Carlos Brandão (PSB), agora, o governador do Maranhão precisa se movimentar de forma rápida e certeira. Primeiro, convocando a imprensa para esclarecer toda essa situação, e explicar tim-tim por tim-tim o que está acontecendo. Esmiuçar tudo sobre o início da ruptura, por parte de ex-aliados, até a atual conjuntura política e administrativa do seu governo.
Em seguida, Brandão deve hidratar e oxigenar a política de boa vizinhança com o prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), pois essa parceria pode ser um bom caminho para suas pretensões futuras. Estender esse relacionamento institucional para o campo eleitoral seria uma espécie de “Plano B²” para tirar da tábua de maré a onda de Felipe Camarão, que pretende disputar o governo em 2026.
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Para tanto, Brandão precisará abrir mão de uma eventual candidatura ao Senado, permanecendo no cargo até o último dia de mandato. Braide seria o seu candidato ao governo e os nomes para disputar as duas cadeiras da Câmara Alta ficaria mediante os desdobramentos.
Lembrando que o MDB Maranhão é presidido por Marcos Brandão, irmão do chefe do Executivo. Em São Luís, o MDB apoiou Eduardo Braide que foi reeleito com folga com mais de 70% dos votos.
A propósito, de acordo com analistas bem posicionados, pesquisas de intenção de voto para governador, com pegadas leoninas, apontam consistente liderança de Braide. Inclusive, nos levantamentos feitos em municípios do interior maranhense.
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