Na última quinta-feira (14), a Escola Sarney Filho promoveu uma Feira de Ciências em comemoração aos 30 anos do município de Raposa. O evento foi uma oportunidade para os alunos apresentarem conhecimentos adquiridos em projetos que abordam a história, a cultura, o desenvolvimento e os aspectos sociais e ambientais da cidade.
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Estiveram presentes alunos, ex-alunos, familiares e membros da comunidade, além de autoridades, como a secretária municipal de Educação, Verismar Gomes; a gestora da escola, Hellen Reis; a coordenadora geral de Educação em Tempo Integral, Edilene Barros; a coordenadora dos Anos Finais, Bruna Soares; a coordenadora de Educação em Tempo Integral dos Anos Finais, Auriane Vasconcelos; e a coordenadora de Programas e Projetos Federais do Município, Owilma Trindade.
A feira envolveu 17 turmas de tempo integral, que participaram de oficinas e atividades interativas, celebrando a cultura e promovendo aprendizado em diversas áreas. Entre os temas trabalhados estavam artesanato, robótica, turismo, inglês básico, a fundação do município, esportes e lazer, culinária maranhense, biodiversidade local e o impacto do mar na vida da Raposa.
A gestora Hellen Reis destacou a relevância do evento. “Queremos que a comunidade reconheça o que a Educação em Raposa tem feito. A escola é mais do que um espaço de aprendizado; é também um ambiente de desenvolvimento integral. Essa feira é um reflexo do nosso compromisso com os alunos e do apoio que recebemos das famílias e da comunidade escolar.”
A secretária de Educação, Verismar Gomes, ressaltou a conexão entre os projetos pedagógicos e as raízes culturais do município. “A feira apresentou os trabalhos realizados ao longo do ano de 2024, como o resgate das rendas tradicionais dentro das escolas, as oficinas oferecidas e a valorização da cultura da pesca e dos manguezais. Esses elementos enriquecem o aprendizado e reforçam a identidade cultural de Raposa.”
Um dos destaques do evento foi a participação da professora e coordenadora Marilene Moreira, da Associação das Rendeiras, que trouxe a técnica tradicional da renda de bilro para os alunos.
“Para nós, é muito significativo integrar a renda de bilro ao currículo escolar. Queremos preservar e inovar essa arte, mostrando aos alunos que é possível criar algo único. O mais gratificante tem sido ver o envolvimento dos meninos, que agora participam ativamente da produção. Isso quebra barreiras e amplia horizontes para todos.”