TROCA DO CAFÉ PELO CHÁ – Com risco da não reeleição, alguns vereadores de SL recorrem à camomila e água com açúcar

A vida parlamentar não é que seja pra lamentar, mas é de conhecimento público e notório, que uma não reeleição é considerada pura falta de prestígio popular. Conquistar a permanência no cargo eletivo, após quatro anos não é tarefa fácil, principalmente quando o eleito, durante o quadriênio não consegue cumprir suas promessas ou fazer o básico do básico da função como legislador.

Sede da Câmara Municipal de São Luís

Sem citar nomes, a Câmara de São Luís é referência em “abrigar” decanos da política partidária, mas essa proeza é para poucos. Até porque qualquer Casa Legislativa necessita de oxigenação e nesse caso, somente com novos ocupantes isso pode acontecer.

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O Palácio Pedro Neiva de Santana, sede do Legislativo ludovicense, abriga 31 vereadores, sendo a maioria já com dois ou mais mandatos consecutivos. Portanto, trata-se de um parlamento, por assim dizer, maduro e experiente. Mas essa bagagem pouco interessa para o eleitor, essencialmente, o que utiliza as redes sociais para acompanhar o que foi feito ou o que está sendo prometido por quem atualmente está ocupando uma dessas 31 cadeiras.

Alguns experientes jornalistas que atuam na área política da capital maranhense, fundamentados em suas próprias análises, sugerem que a mudança no quadro de vereadores de São Luís pode chegar a 48%. Ou seja, dos atuais 31, somente 16 terão aprovação nas urnas após resultado das eleições municipais agendadas para o próximo dia 6 de outubro.

Não por acaso, alguns vereadores já substituíram o tradicional cafezinho, servido durante as sessões plenárias, por chá de camomila e a água, agora, quase sempre vem dosada com microgrãos derivados da cana-de-açucar.

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