MARÉ DE AZAR – Cortada por quatro rodovias estaduais, Paço do Lumiar segue sem direção administrativa e seu eleitorado sem rumo

É sábio dizer que estradas são fator de desenvolvimento econômico, social e político. No entanto, em Paço do Lumiar, município de 63 anos integrante da Região Metropolitana de São Luís, essa máxima cai por terra e o principal motivo é a “falta de sorte” do eleitorado quando segue o caminho para escolher seus gestores municipais.

Paço do Lumiar: confluência das MAs 202 que segue para a 203 com a 204 que ruma para a MA 201 (Foto/Reprodução)

Encravado na Ilha de São Luís, mesmo sem fazer fronteira geográfica com a capital maranhense, Paço do Lumiar recebe seus reflexos no que tange aos níveis populacionais, contingente eleitoral, arrecadação tributária e FPM. Isso se deve aos investimentos em diversos setores da iniciativa privada, sobremodo, da expansão imobiliária promovida em seu território. A economia do município também é beneficiada por atividades mercantis e pelas produções pesqueira e de hortifrutigranjeiros oriundas dos vizinhos municípios de Raposa e São José de Ribamar.

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Ajudam ainda a impulsionar a “Vila Iluminada”, as quatro principais rodovias estaduais que cortam a Grande Ilha (MAs 201, 202, 203 e 204), que de um modo ou outro, servem de referência limítrofe, de endereços para investidores e ainda para o escoamento da produção agrícola e mobilidade dos luminenses rumo aos seus destinos. Mas nada disso parece surtir efeito, quando o assunto é lisura, coerência, transparência e credibilidade administrativa.

Paço do Lumiar, digamos assim, nunca deu sorte com seus gestores ou administradores municipais. Buscando um passado recente, desde o ex-prefeitos Vanderlê, Mábenes, Gilberto Aroso, Bia Venâncio, Josemar, Domingos Dutra e agora, a prefeita Paula da Pindoba,  escolhidos pelo voto popular, todos, sem exceção, estiveram envolvidos em escândalos de desmando, corrupção, abuso de poder ou descaso com a coisa pública.

Imagine se a nomenclatura dessa sacrificada cidade maranhense, não fosse um “paço municipal iluminado”…

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